Tornar um grupo dinâmico não quer dizer ter um grupo com atividades variadas. Um grupo dinâmico é um grupo participativo e que vai amadurecendo na alegria de ser jovem e na responsabilidade de ser um protagonista da sua história e da história do grupo e da comunidade.
A seguir temos idéias de como realizar isso:
DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO
TRIBO INDÍGENA
Objetivos:
Tornar os membros do grupo conhecidos a partir de um aspecto importante de sua
personalidade e refletir sobre o processo de escolha e analisar os sentimentos
nele envolvidos.
Duração: 30
minutos.
Material: Crachás
de cartolina, fita crepe ou cordão, canetas piloto e canetas hidrocolor ou
gizão de cera, copos de café descartáveis ou outro recipiente não muito grande,
algodão, sementes de feijão e água.
Desenvolvimento:
1. Tribos indígenas
dão nome a seus filhos só depois que a criança cresce e mostra alguns aspectos
de sua personalidade.
2. Nós somos índios
e cada um vai escolher um nome de acordo com suas características e gostos
pessoais. Em seguida, um por um explicará para todos os por que do novo nome e
até o final do encontro nós seremos chamados pelo novo nome, que deverá ser
escrito e fixado no peito.
3. Opcional: Para
comemorar nosso novo nome, vamos plantar uma semente e cuidar dela até o fim
dos nossos encontros. Vamos colocar no copinho de plástico de café,
identificado com o nosso nome indígena, um pouco de algodão, vamos molhar e
colocar nele uma semente de feijão que crescerá sob nossos cuidados. Todos os copos ficarão
juntos em local definido. O facilitador também plantará a sua semente, mas, de
propósito, não cuidará bem dela deixando-a sem água alguns dias.
Essa semente que não germinará direito e todas as outras
plantadas servirão de base para o tema de auto-cuidado.
Pontos para discussão: Discutir o que significa
escolher o que os integrantes do grupo sentiram ao fazerem as escolhas e ao
serem chamados pelos novos nomes, às dificuldades que tiveram, o que entendem
como cuidados, etc.
APRENDENDO O NOME
Objetivo: Integrar o grupo e aprender a fixar o nome
das pessoas do grupo.
Duração: 20 minutos.
Material:
Sala ampla
Desenvolvimento:
1. Animador
solicita que o grupo, de pé, forme um grande círculo.
3. Prosseguindo, a
pessoa à direita do animador diz seu nome e cria um novo gesto. O grupo repete o nome e o gesto do colega, e
assim sucessivamente até todos se apresentarem.
Avaliação: Comentar a respeito da técnica.
CARTÃO POSTAL
Objetivo: Conhecer os colegas através de suas
características.
Duração: 30 minutos.
Material: Cartões com gravuras diversas em número
superior aos participantes.
Desenvolvimento:
1. Espalhar na sala
todos os cartões e pedir que as pessoas circulem, olhando todos os postais,
procurando, primeiro com o olhar, um com o qual se identifique.
2. Depois de alguns
minutos, pedir que cada um escolha o seu cartão e se apresente pelo nome, e
pelo motivo que o levou a escolher aquele postal.
Sugestões para reflexão: Levantar com o grupo os pontos
comuns e divergentes que apareceram na apresentação e a sua importância nas
relações de grupos.
ME TOCA AQUI
Objetivo: Conhecer os colegas.
Duração: 40 minutos.
Desenvolvimento:
1. Todos do grupo em círculo. A primeira
pessoa diz "Me chamo Carlos e me toco aqui" (toca em alguma parte do
corpo que mais gosta - ex. cabeça). “Os próximos a se apresentarem deverão
apresentar os anteriores, repetindo os nomes e tocando na parte do corpo
escolhida pelos colegas: Ex.: “Ele é Carlos e se toca na cabeça” e eu me chamo
Maria e me toco aqui...” (ex. joelho). E assim, sucessivamente até completar o
círculo.
Desenvolvimento:
1. Animador solicita
que o grupo, de pé, forme um grande círculo.
3. Prosseguindo, a
pessoa à direita do animador diz seu nome e cria um novo gesto. O grupo repete o nome e o gesto do colega, e
assim sucessivamente até todos se apresentarem.
Avaliação: Comentar a respeito da técnica.
AUTO-RETRATO
Objetivo: Favorecer a integração do grupo, a percepção
e o conhecimento do outro através da linguagem não verbal.
Duração: 1 hora.
Material: Folha de papel ofício branco e pincel
atômico.
Desenvolvimento:
1. Pedir que cada
treinando faça seu "auto-retrato", escolhendo um objeto ou uma imagem
que represente a sua característica pessoal mais marcante. Obs.: Pedir que não
coloquem nome na folha e não olhem o trabalho dos colegas.
2. Assim que
terminarem o desenho, o facilitador recolhe todas as folhas e as redistribui,
de forma que cada treinando não receba o seu próprio desenho.
3. Cada treinando
vai olhar o desenho que recebeu imaginar a característica que ele representa e
apresentar o possível colega portador desta qualidade. Ex.: Este desenho é um
enorme sol, que para mim representa calor humano, amizade, e eu acho que é o
Fulano, que tem esta característica. Depois da apresentação, vai pegar a
gravura e deixar no centro da sala.
4. Quando todos
terminarem, pedir que cada treinando peque o seu desenho e faça a apresentação
de sua característica, dizendo se o colega acertou ou não a característica e o
desenho.
Observação: Pode acontecer que na primeira
apresentação, alguns treinados fiquem sem ser apresentados e outros sejam
apresentados mais de uma vez.
Sugestões para reflexão:
· Como foi identificar o colega pela característica?
· Quais as dificuldades encontradas?
· Quais os sentidos que vocês tiveram que utilizar? (percepção
- atenção - visão...)
· Como você se percebe?
· Como as pessoas costumam te perceber?
· Como você se sentiu quando o colega estava apresentando a
sua característica?
· Como você se sentiu apresentando-se?
Atividade complementar: Depois do debate, solicitar que
o grupo faça um painel com todas as características, representando as
“características desta turma”.
Pontos de reflexão sobre a construção do painel:
· Como foi realizada a atividade?
· Todos participaram?
· Como foi à participação? (lideranças, obstáculos,
passividade...).
· Como realizamos nossas atividades em grupo?
· Que papéis assumimos?
UM OBJETO INTERMEDIÁRIO
Objetivo: Refletir acerca das relações intra e
interpessoais.
Duração: 1 hora e 30 minutos.
Material: Creative paper, papel pardo, cola e fita
adesiva.
Desenvolvimento:
1. Colocar o
criative paper (ou folhas do tamanho de papel oficio, com cores variadas).
2. Pedir que cada
participante escolha 3 folhas da forma que quiser, para representar através de
uma dobradura ou outro recurso que considere necessário.
- Como ele se percebe consigo mesmo.
- Como ele se percebe com outro na relação (de trabalho,
escola, comunidade, família.).
- Como ele se percebe na relação com o mundo.
3. Estimular a
criatividade.
4. Apresentar em
grande grupo.
5. Solicitar que
represente no papel pardo, utilizando os recursos (dobraduras) com os
significados apresentados individualmente, uma construção coletiva sobre a
contribuição deste grupo para o desenvolvimento das propostas ou objetivos e/ou
atividades...
6. Apresentação.
Sugestões para reflexão:
1º parte - A inter-relação entre o indivíduo, a sociedade e o
mundo:
- O que contribuímos individualmente e com o grupo para a
melhoria das relações das qualidades do trabalho desenvolvido.
2º parte - Construção do painel:
- Como foi desenvolvida a atividade?
- Houve participação de todos?
- Identificar as atitudes do grupo na elaboração da tarefa,
refletir sobre elos e correlacionar com as atividades do seu cotidiano (em
família, no trabalho, na comunidade...)
DINÂMICAS
DE INTEGRAÇÃO E AQUECIMENTO
MÃOZINHAS
Objetivos: Levantar as expectativas do grupo em relação
ao tipo de trabalho a ser realizado e verificar a disponibilidade interna de
cada integrante do grupo, em relação ao trabalho a ser realizado.
Duração: 20 minutos.
Material: Folhas de papel sulfite, canetas ou lápis,
borrachas, flip chart, canetas para flip chart.
Desenvolvimento:
Dispor o grupo sentado em círculo, em cadeiras com apoio;
1. Distribuir uma
folha de papel sulfite e uma caneta ou lápis para cada participante.
2. Solicitar que
cada integrante do grupo contorne na folha de papel, suas mãos direita e
esquerda, utilizando para isso também, o verso da folha.
3. Pedir que após o
desenho, cada participante escreva em um dos contornos da mão, suas
expectativas em relação ao trabalho e, na outra, o tipo de contribuição que
pode oferecer.
4. Solicitar, após,
que seja feita a leitura individual para o grande grupo, observando em qual das
mãos (direita ou esquerda) estão às contribuições para o trabalho. Nesse
momento, anotar no flip chart as expectativas.
5. Encerrar a
atividade expondo os objetivos do trabalho em questão, tecendo comentários
sobre a disponibilidade interna de cada um sobre o trabalho que será realizado.
Sugestões para reflexão:
1. Trabalho em equipe.
2. Disponibilidade interna.
3. Boa vontade para realização de um trabalho.
4. Expectativas.
SALADA DE FRUTAS
Objetivos: Aquecer o grupo para o trabalho em
subgrupos; identificar possíveis conflitos do grupo; estimular discussão sobre
competitividade.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla e cadeiras.
Desenvolvimento:
1. Dispor o grupo
sentado, em círculo.
2. Verificar o
número de subgrupos que se deseja formar, para que o mesmo possa corresponder
ao número de frutas, no trabalho.
3. Detectar no
grupo quais as frutas que eles mais gostam consensuando-as ao número de
subgrupos que se deseja. Exemplo: 04 subgrupos (maçã, uva, morango,
abacaxi).
4. Distribuir os
nomes das frutas para cada membro do grupo, solicitando aos mesmos que não
esqueçam o nome de sua fruta.
5. Solicitar ao
grupo que ao comando do facilitador, os integrantes que têm os nomes das
frutas, troquem de lugar.
6. Retirar do
círculo uma cadeira, de forma que uma pessoa do grupo possa ficar de pé, no
momento do primeiro comando.
Exemplo: o facilitador dirá "maçã" e todas as
"maçãs" trocarão de lugar. No momento em que for dito "Salada de
Frutas", todas as frutas deverão trocar de lugar ficando uma pessoa de pé.
Essa pessoa deverá comandar a brincadeira e assim, sucessivamente. Nessa hora,
o facilitador será apenas um mero observador do jogo.
7. Encerrar a
atividade, perguntando o sentimento de cada um nas diversas fases do jogo.
Sugestões para reflexão:
1. Competitividade.
2. Liderança.
3. Ajuda mútua.
Observação: É importante que o facilitador não
interfira no momento em que o grupo estiver pontuando sobre seus sentimentos,
fazendo o processamento depois.
A ESCADA
Objetivo: Auxiliar os
jovens a identificarem seus valores de vida e a refletirem sobre os mesmos.
Duração: 30 minutos
Material: Sala ampla, folhas de papel sulfite, pincéis
atômicos, fita crepe.
Desenvolvimento:
1. O facilitador
solicitará aos participantes que caminhem pela sala e pensem sobre "O que é mais importante na sua
vida"?
2. O facilitador
pedirá a cada adolescente que pegue 1 folha de papel e 1 pincel atômico.
3. O facilitador
pedirá que a folha seja dividida em 3 partes, no sentido do comprimento.
5. Enquanto isso, o
facilitador marcará no chão da sala, com fita-crepe, 3 degraus de uma escada.
6. Certificando-se
de que todos terminaram, o facilitador pede que cada adolescente que vá até os
degraus e coloque uma tira com a palavra escrita em cada degrau, em ordem
decrescente de importância.
Sugestões para reflexão:
1. No início da dinâmica, foi difícil detectar os principais
valores? Deu branco?
2. Que valores aparecem mais? Que tipos de valores são?
3. Por que eles não estão na mesma escala da prioridade?
4. Durante nossa vida, esses valores de vida e a prevenção?
5. Qual a relação entre os valores de vida e a prevenção?
Resultado esperado: Os participantes terão um melhor
entendimento sobre os próprios valores de vida e sobre a diversidade de valores
de outras pessoas.
A TRILHA
Objetivo: Auxiliar o jovem a vivenciar a prática da
solidariedade e resgatar o compromisso com o outro.
Duração: 30 minutos.
Material: Sala ampla aparelho de som, fita cassete,
sapatos dos participantes e música "Countdown" (instrumental), de
preferência, ou qualquer outra música instrumental.
Desenvolvimento:
1. O facilitador
comentará com o grupo se eles conhecem "ditos populares" e colocará
para os participantes os seguintes ditados: "Tem pedra no meu
sapato", "Isto é uma pedra no meu sapato", ou "Tem uma
pedra no meu caminho".
2. O facilitador
pedirá para os participantes comentarem sobre o ditado.
3. O facilitador
solicitará aos participantes que tirem os seus sapatos e que com eles façam uma
trilha (um sapato de frente para o outro) no centro da sala.
4. Divide-se o
grupo em dois grupos menores, que se posicionam cada um nas pontas da trilha.
5. Explicar o jogo:
- No centro da sala temos uma trilha de
um lado, e temos uma montanha, e do outro um precipício (desfiladeiro ou
abismo). O facilitador dá o código de jogo:
- Vocês deverão passar na trilha (nos
sapatos) sem cair. Isso vale para os dois grupos. Após feitas às combinações,
os grupos fazem a sua passagem, um de cada vez.
6.
O Facilitador lembra ao grupo que é fácil essa caminhada e que a VIDA não é bem
assim, pois nos encontramos com outros, no sentido contrário, no cotidiano.
Sendo assim, o facilitador dá o código.
7.
Os grupos passarão, ao mesmo tempo, pela trilha. Inicia-se a caminhada com
música de fundo. O facilitador estimula o grupo, solicitando a ajuda para a
companheira, possibilidade de dar as mãos, cuidado, calma, reflexão, sem
pressa, etc. Olhe a trilha, olhe o seu companheiro, olhe o outro que cruza por
você. Perceba o outro!
Sugestões para reflexão:
1. O que é a trilha?
2. Houve pedido de ajuda? Você ajudou sem
preconceito?
3. Falar sobre a solidariedade.
4. Quando se respeita ao outro?
5. Quais os sentimentos evidenciados pelo
grupo?
Resultados esperados: Ter tido a
oportunidade de vivenciar a prática da solidariedade e o resgate do compromisso
com o outro.
A REDE
Objetivos:
Integrar o grupo de adolescentes entre si e em relação ao treinamento; refletir
sobre informação, integração e comunicação.
Duração:
30 minutos.
Material:
Sala ampla e rolo de cordão ou barbante.
Desenvolvimento:
1.
O facilitador solicitará o grupo a ficar de pé e se dispor em círculo.
2.
O facilitador deverá pedir que cada participante se apresente, dizendo seu nome
e um sentimento.
3.
Em seguida, prenderá o cordão em um dedo e jogará o rolo para o outro
participante.
4.
Se faltar cordão para alguns componentes do grupo, pedir sugestão de
inclusão dos mesmos.
Sugestões para reflexão:
1.
Qual a importância da rede?
2.
O que a forma da rede simboliza para o grupo?
...
(continua)
Resultados esperados: Ter proporcionado a reflexão sobre comunicação, importância da rede e responsabilidade em relação ao outro.
JOGO DO TOQUE
Objetivo: Permitir maior interação e contato entre os
jovens para descontração.
Duração: 15 minutos
Material: Sala ampla aparelho de som e CD.
Desenvolvimento:
1. O facilitador solicitará que o grupo fique no centro da sala, à
vontade.
2. Os participantes circularão, dançarão, respondendo ao código do
facilitador, como: pé com pé, braço com braço, etc.
Sugestões para reflexão:
1. Sensação captada
pelo contato com o outro.
2. Pessoas que sentem
dificuldade de proximidade com os outros.
3. Houve sentimentos
agradáveis durante o contato com diversos participantes?
Resultado esperado: Proporcionar o contato entre os
jovens, de forma agradável e sem preconceitos.
BALÃO NO PÉ
Objetivo: Promover a descontração do grupo.
Duração: 10 minutos.
Material: Sala ampla, 01 balão para cada participante,
pedaços de cordão, aparelho de som e música alegre.
Desenvolvimento:
1. O facilitador
solicitará ao grupo que fique no centro da sala, de pé.
2. Distribuir um
balão e um pedaço de cordão para cada participante.
3. Cada
participante inflará seu balão, amarrará e prenderá no tornozelo direito.
4. Iniciar uma
música para todos dançarem.
5. Ao código do
facilitador ou a uma pausa da música, os participantes poderão estourar os
balões dos outros.
6. O jogo terminará
ao final da música.
Sugestões para reflexão:
1. Quantos balões
sobraram?
2. Como cada um se
defendeu para proteger o seu balão?
Resultado esperado: Ter proporcionado a reflexão sobre comunicação, importância da rede e
responsabilidade em relação ao outro e aquecimento e descontração para
as próximas atividades
JOGO DO JORNAL
Objetivo: Descontrair e refletir sobre a divisão de
espaços.
Duração: 15 minutos.
Material: Sala ampla, jornais, música alegre/agitada.
Desenvolvimento:
1. O facilitador distribui para cada dupla de adolescentes uma folha
de jornal.
2. Explica o código do jogo:
- Cada dupla se coloca sobre a folha de jornal.
- Ao ritmo da música, dançam sem sair da folha de jornal e, ao
sinal do facilitador, devem trocar de jornal, sem perder o parceiro e continuar
dançando.
3. O facilitador
dificultará a dinâmica, dobrando os jornais.
SONHO ACORDADO - MEU INSTRUMENTO DE TRABALHO
Objetivo: Favorecer a relação com o seu objeto de
trabalho.
Duração: 20 minutos.
Material: Aparelho de som e CD com música de
relaxamento.
Desenvolvimento:
Ao som de música bem calma, o facilitador solicitará aos
membros do grupo que fechem os olhos e sigam as suas instruções: deverão
imaginar que estão em um campo com grama bem verde e que uma brisa leve está
soprando.
Sentir o cheiro da grama e o frescor da brisa. O céu está
muito azul e uma grande nuvem vem chegando empurrada pela brisa. Ela fica cor
de rosa com os clarões do sol. A nuvem desce devagar e para perto de você. É a
sua nuvem que o levará em segurança para onde você quiser. Todos subirão em
suas nuvens e farão um lindo passeio.
Devagar a sua nuvem vai voando e passando por cima de cidades,
campos de cultura, matas, campos ressequidos pelas queimadas, campos cheios de
flores.
Ao longe você vê uma pequena cidade, branquinha, encostada em
uma serra muito bonita. Você fica com vontade de conhecer a cidade, pede à
nuvem que desça.
Você sai andando pela cidade e vê uma lojinha com um velhinho
simpático sentado na porta. Você se dirige para lá, cumprimenta o velhinho e
entra na loja.
É uma loja com objetos antigos, com muitos objetos. Você olha
todos por que está à procura de um objeto que o ajude a desenvolver muito bem o
seu trabalho de promotor de saúde entre os jovens de sua cidade.
Você vê algo brilhando lá na prateleira do fundo. Dirige-se
para lá e encontra o que você estava procurando.
Contente, sai da loja e despede-se do velhinho que lhe diz
algumas palavras que só você ouve. Você sobe na nuvem e pede que ela volte para
o campo verde.
Ela vem devagar e você está feliz, aconchegado na maciez dela,
envolvido pelos raios de sol, sentindo-se protegido e capaz de realizar um bom
trabalho.
Ao chegar ao campo você despede-se de sua nuvem. Ela ficará à
sua disposição para quando você precisar dela.
Você vai abrindo os olhos devagar, vê que voltou para a sala,
mas trouxe o instrumento do seu trabalho.
Agora, todos devagar vão construir, com o material disponível,
o instrumento que trouxe para apresentá-lo ao grupo.
Se alguém preferir falar como vivenciou o passeio, antes da
construção, podemos ouvi-lo.
Aprofundamento: Após as apresentações o facilitador, em
breves palavras, trará para a reflexão do grupo algum ponto que considera
importante na vivência.
MASSA DE MODELAR
Objetivo: Estimular as relações de confiança e
solidariedade.
Duração: 15 minutos.
Desenvolvimento:
1. Formar duplas -
Um dos participantes será o escultor e o outro a massa de modelar. O escultor
vai fazer a sua escultura com o corpo do colega.
2. Quando todas as esculturas estiverem prontas, passear na sala,
olhando todos os trabalhos. No final, cada escultor deverá dar vida à sua
estátua.
3. Repetir a
atividade, trocando os papéis.
Sugestões para a reflexão:
1. Como se sentiram nos papéis?
2. Como esses papéis (papéis de comando) ocorrem nos grupos?
3. Como gostaríamos que os relacionamentos ocorressem?
EU E O GRUPO
Objetivo: Evidenciar as características de um grupo e
elaborar as regras que nortearão a convivência desse grupo.
Duração: 30 minutos.
Material: Cartolina, tesouras, cola branca, canetas
hidrocolor ou gizão de cera, purpurina colorida ou gliter e papel pardo.
Desenvolvimento:
1. Cada
participante desenhará, em tamanho grande, a primeira letra do seu nome numa
cartolina de modo que possa ser recortada. Esta letra será colorida e enfeitada
com o material disponível.
2. Em seguida, cada
um colocará a sua letra sobre uma grande folha de papel pardo que estará no
chão ou sobre uma grande mesa.
3. Quando todos
tiverem colocado as letras, o facilitador deverá misturá-las, tirando-as do
lugar onde estavam.
4. O facilitador
observará as reações do grupo sem falar nada. Pedirá então, aos participantes,
que organizem as letras de maneira que a forma represente o grupo que eles
desejam ser.
Aprofundamento: Discutir a experiência vivida, os
sentimentos que foram despertados, principalmente quando o facilitador misturou
as letras; analisar como foi à organização do grupo para a realização da
tarefa; discutir as principais características de um grupo e estabelecer as
regras do grupo. Estas regras deverão ser escritas em papel pardo e colocadas
em local visível.
ENERGIZAÇÃO
Objetivo: Sintonizar com a energia existente no seu
corpo e no ambiente.
Duração: 15 minutos.
Material: Sala ampla.
Desenvolvimento:
1. Todos em pé,
formarão dois círculos concêntricos ficando de frente para um companheiro,
mantendo os olhos fechados. Música de relaxamento ao fundo. Pedir que todos
respirem bem fundo pelo nariz e soltem lentamente a respiração pela boca.
Repetir 6 vezes. Pedir que todos acompanhem o ritmo de sua respiração.
2. Lentamente e
calados, abrirão os olhos e energizarão as mãos esfregando-as uma na outra. Em
seguida levantarão as mãos, ficando com as palmas viradas para as do
companheiro em
frente. Fecharão os olhos para sentir a corrente energética
que se forma. Depois de abrir os olhos sacudirão as mãos, energizando o
ambiente.
MENTALIZAÇÃO
Objetivo: Facilitar o processo de autoconhecimento.
Duração: 15 minutos.
Material: Aparelho de som e fita cassete ou CD com
música relaxante.
Desenvolvimento:
1. Música relaxante,
todos de mãos dadas em
círculo. Pedir ao grupo que respire profundamente e expire
com força três vezes e de olhos fechados. O facilitador pedirá que continuem de
olhos fechados e prestem atenção ao que ele vai falar.
2. Sugerir que eles
imaginem o seu corpo e pensem sobre a textura da pele, a cor dos seus olhos,
dos cabelos, o formato das pernas, dos pés. Enfim, o facilitador deve sugerir
que reconheçam todo o corpo e sintam a energia que ele tem.
3. Sugerir que eles
pensem sobre o que gostam no seu corpo e sobre o prazer que os seus corpos lhes
dão. Sugerir que pensem no que não gostam em seus corpos e que pensem em uma
luz brilhante e colorida envolvendo estas partes dando-lhes brilho e beleza.
4. Pedir que abram
os olhos devagar e que, se quiserem, comentem a experiência que acabaram de
vivenciar.
TORÉ / DANÇA INDÍGENA
Objetivo: Facilitar a integração do grupo.
Duração: 10 minutos.
Desenvolvimento:
1. Ao ar livre, se
possível, fazer um grande círculo. Todos deverão caminhar em círculo batendo o
pé direito no chão enquanto repetem alto e sincopada mente o seguinte som:
rana, rana, rana ê (repetir esse som 3 vezes).
2. Ainda em
círculo, com a cabeça e o dorso abaixados e as mãos estendidas para frente,
saudando a terra, andar para frente batendo o pé direito no chão, repetindo,
por 2 vezes, o som: alauê, alauê, alauê. Esse mesmo som e o andar para frente
deverão ser repetidos com os braços estendidos para frente e as mãos imitando o
balanço das águas do rio. Isto é uma saudação para as águas.
3. Saudando o ar,
todos repetirão o mesmo som e o mesmo movimento de andar, com os braços
estendidos para cima e as mãos balançando. E, por fim, voltarão ao movimento e
ao som inicial terminando a dança.
Observação: Se alguém souber uma dança indígena da
região poderá ensinar aos outros a dançá-la. É importante, também, o resgate da
cultura local e de suas danças folclóricas.
ESTAÇÕES DO ANO
Objetivos: Aprofundar o conhecimento de si e do outro e
promover a integração grupal.
Duração: 45 minutos.
Material: Música suave, papel ofício, lápis de cera,
tinta acrilex e pincéis.
Desenvolvimento:
1. Ligue o aparelho
de som com uma música suave. Peça que o grupo caminhe na sala, liberando as
tensões do corpo, espreguiçando, alongando, enfim movimentando as partes do
corpo que sentem tensas.
2. Devagarzinho vá
diminuindo o ritmo do andar, sem verbalização.
3. Em seguida, cada
um escolhe um local para se deitar confortavelmente, fecha os olhos e escolhe
qual estação do ano retrata melhor como está sua vida hoje.
4. Depois,
lentamente, vai mexendo o corpo, acordando, espreguiçando-se e procurando se
sentar.
5. Dirije-se ao
centro da sala, pega uma folha e desenha a estação do ano, com os recursos que
estão à sua disposição.
6. Quando todos
terminarem, cada um segurará seu desenho na sua frente e mostrará aos demais,
olhará os dos outros e se aproximará do desenho que suponha ser da mesma
estação que a sua.
7. Em subgrupos,
compartilhar o que significa a estação escolhida para representar seu momento
de vida atual.
8. No final, cada subgrupo fala sobre as coincidências ou
divergências que apareceram.
CONSTRUÇÃO COLETIVA DA TORRE
Objetivo: Favorecer as relações de cooperação entre o
grupo.
Duração: 40 minutos.
Material: 01 cartolina, 01 cola 01 lápis, 01 tesoura e
01 régua de 50 cm
por grupo.
Desenvolvimento:
1. Divida em
grupos, distribua para cada um deles 01 kit do material;
2. Um dos membros
do grupo será o observador. Pode dar idéias e sugestões, mas não pode executar
a tarefa.
3. O restante do
grupo deverá construir uma torre obedecendo as seguintes instruções:
- Construir uma torre com o material.
- A largura das partes da torre não pode ser mais larga do que
a régua.
- Só pode ser utilizado o material oferecido pelo facilitador.
4. No final, os
observadores vão julgar e escolher a melhor torre, obedecendo aos seguintes
critérios: ALTURA, BELEZA E FIRMEZA.
Sugestões para reflexão:
1. Como o grupo se organizou para realizar a tarefa.
2. Ressaltar as relações de cooperação entre o grupo.
3. Refletir com o grupo como se sentiram ao fazer a escolha da
melhor torre.
TELEFONE SEM FIO
Objetivo: Facilitar a comunicação e o relacionamento
com respeito e responsabilidade.
Duração: 20 minutos.
Material: Local agradável.
Desenvolvimento:
1. Telefone sem fio
(20 minutos).
2.
Manter o grupo em círculo.
3.
Um dos treinados inicia com uma frase, falando baixinho ao colega da
direita, que por sua vez vai repetir o que ouviu ao seu colega da direita.
4.
Último a receber a mensagem deve repeti-la alto.
5.
Repetir o telefone sem fio 5 a
6 vezes, permitindo maior participação do grupo.
Sugestões para o debate:
1. O que aconteceu com a mensagem do
início ao fim da atividade?
2. O que acontece com as mensagens no
nosso cotidiano?
3. Como esta comunicação interfere nos
relacionamentos?
4. Como a comunicação pode ser utilizada
para valorizar o homem e a mulher (na sua comunidade)?
5. Os argumentos que normalmente se usa
para valorizar o homem e a mulher são parecidos ou diferentes? Por que isto
ocorre?
6. Como você acha que deveria ocorrer a
comunicação?
ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS
Objetivo: Ensinar aos jovens a
expressar os pensamentos e sentimentos através do uso de frases que permitem
uma boa comunicação.
Duração: 30 a 40 minutos.
Material: Cópia da ficha de trabalho da
atividade "Escolha cuidadosamente suas palavras".
Desenvolvimento:
1.
Explique aos jovens que a comunicação de nossos sentimentos pode ser difícil
quando está associada a emoções sensíveis como o medo, a raiva e os ciúmes.
Muitas vezes a comunicação é expressa de forma acusatória e agressiva. Uma
maneira de evitar isso é iniciar as frases com o pronome "eu",
expressando-se de forma clara e eufônica, sem ofender ou ameaçar o outro.
2.
Depois de fazer uma breve introdução, distribua a Ficha de Trabalho.
3.
Explique aos jovens que ao iniciar uma frase com "eu", "eu
gostaria", "eu sinto" ou "eu penso", estará evitando a
possibilidade de culpar ou agredir alguém, o que facilitará a expressão de seus
sentimentos, mais diretamente.
4.
Certifique-se de que o grupo entende o sentimento de começar as frases com
"eu". Dê exemplos.
5.
Em seguida, peça ao grupo que elabore esse tipo de frase (ou declaração
pessoal) no lugar das que aparecem na Ficha de Trabalho.
6.
Dê 15 a
20 minutos para a atividade. Ao terminarem, peça a voluntários que leiam as
suas frases.
7.
Discuta o exercício com o grupo.
Sugestões para
reflexão:
1. O que você acha da diferença entre as frases originais e as
iniciadas com "eu"?
2. Como o receptor sentiria os dois tipos de oração?
3. Pense em algumas situações em que orações iniciadas com
"eu" poderiam ter melhorado a comunicação.
Atividades opcionais:
1. Utilize as frases da Ficha de Trabalho e peça aos jovens
que dramatizem situações com possíveis respostas.
2. Como tarefa, peça aos jovens que se concentrem na comunicação
das relações familiares ou de casal e que ponham em prática a comunicação
iniciada com "eu".
Ficha de trabalho
ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS
1. Você nunca me visita (ou me telefona).
Eu gostaria que você me visitasse (ou telefonasse)
mais vezes.
2. Você sempre chega tarde.
3. Essa é uma idéia estúpida.
4. Ninguém neste lugar aprecia meu trabalho
5. Você sempre me ignora quando saímos.
6. Não grite comigo!
7. Você não devia fazer isso.
8. Ninguém me entende neste grupo.
COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL
Objetivo: Reforçar a importância da comunicação
não-verbal e integrá-la como parte fundamental no processo de comunicação.
Duração: 40
a 50 minutos.
Material: Fichas de 7x12cm e uma caixa para guardá-las.
Desenvolvimento:
1. Introduza a
atividade explicando ao grupo que a maior parte de nossa comunicação é
não-verbal, ou seja, sem palavras (através de gestos, expressões faciais,
posturas). Freqüentemente comunicamos nossos sentimentos indiretamente, por
exemplo, franzindo a testa, sorrindo. Este exercício foi planejado para
demonstrar até que ponto nos comunicamos por ação e por expressão.
2. Conduza a
atividade utilizando várias fichas e escrevendo uma das palavras abaixo em cada
uma das fichas.
Furioso _ Mal-humorado _ Rejeitado _ Alegre _ Tímido
Assustado _ Sedutor _ Triste _ Nervoso _ Cansado _ Egoísta
3. Coloque as
fichas numa caixa.
4. Peça a um
voluntário que peque uma das fichas e sem falar, comunique ao grupo o sentimento
ou emoção. As demais pessoas podem participar interpretando com palavras, até
que alguém identifique a resposta certa.
5. Discuta a
atividade com o grupo.
Pontos de discussão:
1. Que outros gestos ou expressões usamos comumente?
2. Você acha a comunicação não-verbal é tão importante quanto
a verbal?
3. Você acha que, em geral, a comunicação não-verbal é
coerente com a comunicação verbal? Caso negativo, por quê?
4. O que pode acontecer com a comunicação quando o aspecto
verbal não coincide com o não-verbal?
Atividade opcionais: Divida os jovens em pequenos
grupos e peça-lhes para dramatizarem, sem o uso de palavras, situações que
expressem as emoções acima. Você pode sugerir cenas tais como: esperar um
ônibus, fazer compras, participar de uma festa, realizar trabalho, etc.
Tais como: esperar um ônibus, fazer compras, participar de uma
festa, realizar trabalho, etc. Aqueles que não tomarem parte terão que
adivinhar as emoções.
FIGURAS INTEGRATIVAS
Objetivo: Favorecer a integração do grupo através de
uma construção articulada.
Duração: 30 minutos.
Material: Figuras geométricas em número suficiente
aos integrantes do grupo. Ex. 4 círculos, 6 triângulos, 4 quadrados, 3
retângulos, etc.
Observação: Colocar no mínimo 2 figuras geométricas
iguais.
Desenvolvimento:
1. Colocar as
figuras geométricas no chão e pedir que cada pessoa escolha a sua figura.
2. Formar grupos
com figuras geométricas idênticas e compartilhar o motivo de sua escolha.
Depois, sistematizar o significado da figura para o grupo.
3. Apresentação dos grupos.
4. Solicitar que o
grupo faça uma construção com todas as figuras geométricas, levando em conta o
seu significado. Sem usar a FALA, deixar o grupo construir por alguns
minutos e observar a dinâmica do grupo na construção. Depois deste período,
investigar os sentimentos que surgiram, as dificuldades, e se todos estão
satisfeitos com o que foi construído. Caso não estejam, solicitar ao grupo uma
nova construção, desta vez usando a fala. Se todos estiverem satisfeitos, dar por
encerrada a atividade, refletindo com o grupo sobre os sentimentos surgidos
durante a atividade e a correlação da mesma com a prática profissional de um
trabalho em equipe.
O TREM DA SOLIDARIEDADE
Objetivo: Auxiliar os jovens a refletirem e expressarem
sentimentos de solidariedade.
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla aparelho de som, fita cassete e
música.
Desenvolvimento:
1. O facilitador
organiza os participantes em fileiras de quatro ou cinco, conforme o número
total de participantes.
2. Cada grupo
recebe o nome de um vagão que, junto aos demais, compõe um trem.
3. O grupo que
forma a locomotiva puxa o trem.
4. Cada parte do
trem está associada a um sentimento de solidariedade escolhido pelo grupo, por
exemplo: um vagão representa o respeito...
5. O facilitador
orienta o grupo da locomotiva a fazer o trem partir só quando estiver completo.
A locomotiva deve formar o trem dizendo: "O trem da solidariedade quer
partir, mas falta...", citando um dos componentes do vagão para que diga
em voz alta que sentimento está levando o grupo daquele vagão.
6. Todos os grupos
que forem chamados dizem que sentimentos os levam, segurando os participantes
pela cintura e se juntando à locomotiva, que começa a caminhar e fazer
evoluções pela sala.
7. Quando o trem
estiver completo, sai pela sala gritando o nome dos sentimentos que está
levando.
Sugestões para reflexão: Sentimentos manifestos
(respeito, amor, amizade, aceitação, honestidade, carinho, compreensão,
tolerância, perdão).
Resultado Esperado: Reflexão sobre a solidariedade e a
participação de cada um.
JOÃO BOBO
Objetivo: Conversar sobre as pessoas que podem amparar
e auxiliar os jovens a reconhecer a importância da solidariedade, respeitando o
outro até mesmo nas brincadeiras.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla sem mobiliário no centro.
Desenvolvimento:
1. O facilitador pede aos participantes para dividirem-se em
trios.
2. Cada trio coloca-se da seguinte maneira: duas pessoas ficam
frente a frente e a terceira pessoa no centro, com o corpo voltado em direção a
um dos colegas, que deve segurá-lo.
4. As pessoas podem trocar as posições, de forma que cada
pessoa do trio tenha a oportunidade de ficar no centro.
5. No final, o grupo todo pode conversar sobre como
sentiram-se em cada uma das posições.
Sugestões para reflexão:
§ Qual o sentimento frente à necessidade de confiar no outro?
§ Todos merecem nossa confiança da mesma maneira?
§ Por que sentimos mais seguras com uma pessoa e menos com
outra?
Resultado esperado: Troca de valores a respeito de
solidariedade; descontração do grupo (exercitá-los em dias muito frios);
convivência do grupo e confiança no outro.
DINÂMICAS
DE SEXUALIDADE
O SEMÁFORO
Objetivo: Identificar temas de maior interesse em
sexualidade.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, papel sulfite,
pincéis atômicos, 03 círculos de papel cartão nas cores vermelha, amarela e
verde.
Desenvolvimento:
Trabalho individual (5 minutos):
1. O facilitador fornecerá folhas de sulfite e pincel atômico
para cada participante.
2. Pedir a cada um que dobre em 3 partes a folha de sulfite,
no sentido do comprimento.
3. Em cada tira de papel (ou ficha), será escrita uma palavra
que corresponda a um tema de interesse próprio sobre sexualidade. Pode-se
também escrever uma pergunta, no caso de não se saber a que assunto ela
pertença.
4. O facilitador colocará 3 círculos distanciados, lado a
lado, no chão da sala.
Trabalho grupal (15 minutos):
1. Cada participante distribuirá suas fichas pelos círculos ou
"sinais do semáforo", dependendo do grau de dificuldade que sentir ao
debater sobre os temas.
O sinal vermelho representa muita dificuldade sobre o assunto,
o amarelo representa dificuldade média e o verde significa pouca dificuldade.
1. O facilitador pedirá aos jovens que passem pelos círculos e
leiam os temas escolhidos.
2. Solicitar que as fichas sejam enfileiradas abaixo de cada
círculo, em ordem decrescente, e que cada um escolha.
Sugestões para reflexão:
§ Por que esses assuntos são importantes para os jovens?
§ Sobre qual dos temas citados é mais difícil falar e por quê?
§ Qual o tema mais fácil? Por quê?
BRINCADEIRA DO SACO
Objetivo: Auxiliar os jovens a manifestarem suas
dúvidas sobre sexualidade e reprodução.
Material: Sala ampla e confortável, folhas de papel, pincéis atômicos e saco de plástico.
Desenvolvimento:
1. O facilitador fornece folhas de papel e pincel atômico para
os jovens.
2. Cada participante do grupo escreve em tiras de papel, sem
colocar seu nome, os temas ou perguntas que gostaria que fossem tratadas nos
encontros.
3. Todas as tiras são colocadas em um saco.
4. Cada um retira do saco uma tira.
5. Cada pessoa lê, em voz alta, o que contém na tira que
retirou.
6. Abre-se um espaço para os comentários e o grupo discute os
temas e a organização dos encontros.
Sugestões para reflexão:
§ Sentimentos mobilizados.
§ Facilidades e dificuldades em ouvir sobre os temas
escolhidos por outros.
Resultado esperado: Estabelecimento, com a participação
dos jovens, dos conteúdos a serem tratados nos encontros.
LINHA DA VIDA
Objetivos: Lembrar dos acontecimentos e sentimentos
importantes nas diversas fases da vida.
Duração: 20 minutos.
Material: Aparelho de som CD e fita com músicas que
lembram as fases da vida.
Desenvolvimento:
1. Colocar a música e pedir que se movimentem de acordo com o
ritmo da música, procurando fixar as lembranças e sentimentos que vão surgindo.
2. No final, relatar os acontecimentos e sentimentos e
relacioná-los ao período da vida em que ocorreram.
ESPELHO MENTAL
Objetivo: Tomar consciência da imagem do seu próprio
corpo.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla
e confortável, folhas de papel sulfite, lápis, toca-fitas e música lenta.
Desenvolvimento:
Orientação geral (5 minutos):
1. Pedir a todos os
participantes que andem pela sala (descalços) ao som da música, seguindo as
instruções do facilitador:
- Andar na ponta dos pés. -Andar apoiando o corpo no calcanhar.
- Andar na chuva. - Andar
em uma superfície quente.
- Andar em câmara lenta. - Andar em marcha
ré.
Os participantes não deverão tocar o corpo do outro colega.
2. Pedir a todos
que parem onde estão, fechem os olhos, pensem na parte do seu corpo que acham
mais bonita... (continua)
E atrativa e guardem mentalmente essa imagem consigo.
Trabalho individual (10
minutos):
1. Solicitar a cada participante a se sentar, a
pegar sua folha de papel sulfite e a procurar esquematizar no papel a imagem
captada pelo seu cérebro. Não colocar o nome.
2. Lembrar que é
somente um esquema e não um desenho artístico.
Trabalho em grupo (35
minutos):
1. Pedir a cada
participante que vire o esquema para baixo e aguarde.
2. Quando todos
terminarem, pedir que façam as folhas circularem, com o esquema para baixo.
3. Pedir-lhes que
parem de passar quando as folhas atingirem a metade do círculo, e que
desvirem-nas.
4. Cada
participante, com uma folha nas mãos, comentará ou mostrará o que a pessoa
conseguiu passar de sua imagem mental.
5. Quando todos
terminarem a tarefa, pedir que façam circular todos os esquemas, para serem
vistos.
6. Cada
participante guardará sua folha.
Sugestões para
reflexão:
§ Mudanças físicas da juventude.
§ Satisfação de homens e mulheres com suas formas físicas.
Resultado esperado:
§ Compreensão dos aspectos anatômicos através do desenho de
homens e mulheres.
§ Correção das possíveis distorções acerca dos aspectos
anatômicos.
§ Possibilidades de avanço no tema com a montagem da história
do personagem a partir dos desenhos produzidos pelos grupos (quem é o que faz o
que gostaria que acontecesse na sua vida e família).
EXPRESSANDO A SEXUALIDADE
Objetivo: Discutir com os jovens as manifestações da
sexualidade.
Duração: 1 hora
Material: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas
de papel, canetas coloridas, revistas, jornais atuais e cola.
Desenvolvimento:
Atividade Individual
1. Facilitador pede
aos jovens para pensarem em algo que tenham visto, ouvido, falado ou sentido,
sobre sexualidade.
2. Solicita aos
participantes que guardem esses pensamentos para si. Não é necessário
escrevê-los.
Atividade em pequenos grupos
1.
Forma grupo de 5 jovens e solicita que conversem sobre as situações em que a
sexualidade é manifestada pelas pessoas no ambiente social.
2. Entrega revistas, jornais, folhas de papel, canetas, tesouras e
cola aos grupos.
3. Solicita aos
grupos que montem um painel com figuras, anúncios e textos relacionados com a
sexualidade.
Atividade de grande grupo (todos os participantes)
1. Após a
elaboração do painel, pede a cada grupo que eleja um representante para falar
do processo de discussão e montagem do painel.
2. Cada
representante de grupo coloca seu painel na parede da sala e explica para o
grande grupo o seu significado.
3. Após as
apresentações dos representantes, abre o debate para todos os participantes.
4. O facilitador
pode fazer uma síntese dos tópicos apresentados e incentivar a reflexão sobre
as manifestações da sexualidade em diferentes culturas.
Sugestões para reflexão:
§ Por que as pessoas confundem sexualidade com sexo?
§ De que maneira a sexualidade pode ser expressa?
§ Que sentimentos podem estar envolvidos na expressão da
sexualidade?
§ Que se entende por sexualidade, sensualidade, erotismo e
pornografia?
Resultado esperado: Debate das concepções do grupo
sobre sexualidade e suas diferentes maneiras de expressão.
O JOGO DA AUTO-ESTIMA
Objetivo: Explicar aos jovens o que é auto-estima e o
que influi nela.
Duração: 20
a 30 minutos.
Material: Folhas de papel para cada membro do grupo.
Desenvolvimento:
1. Pergunte ao
grupo se alguém sabe o que é "auto-estima". Se ninguém souber,
explique que a auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si
mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada com nossa família e
nosso meio ambiente. Mostre que, a cada dia, enfrentamos situações que afetam o
modo como nos sentimos a respeito de nós mesmos. Por exemplo, se brigarmos com
nossos pais ou se um amigo nos critica isso pode prejudicar nossa auto-estima.
2. Entregue uma
folha de papel para cada participante, explicando que representa sua
auto-estima. Explique que você lerá uma lista de situações que podem ocorrer,
ocasionando prejuízo à nossa auto-estima.
3. Diga que cada
vez que você ler uma frase, eles devem arrancar um pedaço da folha de papel, na
mesma proporção em que essa situação afetaria a auto-estima. Dê um exemplo:
leia a primeira frase, rasgue um pedaço de sua própria folha de papel, dizendo:
"Isso me afeta muito, ou isso não me afeta muito".
4. Leia as frases
que julgar adequadas, ou crie suas próprias frases.
5. Depois de ler
todas as frase que afetam a auto-estima, explique que agora eles vão recuperar
a auto-estima. Diga que reconstituirão sua auto-estima aos pedaços, também.
6. Comente os
pontos de discussão.
Observação: Certifique-se deter a mesma quantidade de
frases para reforçar a auto-estima e para enfraquecê-la. Adapte ou crie frases,
de forma que reflitam o mais fielmente possível as situações vividas pelos
jovens em sua comunidade.
Afetar a auto-estima (imagine que, na última semana,
aconteceu o seguinte:).
1. Uma briga com seu/sua namorado
2. Seu chefe ou seu professor criticou seu trabalho
3. Um grupo de amigos íntimos não o convidou para um passeio
4. Seu pai ou sua mãe o chamou de malcriado
5. Um amigo revelou um segredo que você contou a ele
6. Surgiu um boato sobre sua reputação
7. Seu/sua namorado deixou por causa de outro
8. Um grupo de amigos zombou de você por causa de sua roupa ou
de seu penteado
9. Você tirou péssimas notas numa prova, ou fracassou no trabalho.
10. Seu time de futebol perdeu um jogo importante
11. Um menino de quem você gosta recusou um convite para sair
com você
Recuperar a auto-estima (Na última semana, imagine que
aconteceu o seguinte:).
1. Algum colega de trabalho ou da escola pediu seus conselhos
sobre um assunto delicado
2. Um rapaz/uma moça de quem você gosta convidou-o para sair
3. Seu pai ou sua mãe lhe disse que gosta muito de você
4. Você recebeu uma carta ou um telefonema de um amigo
5. Você tirou boas notas numa prova, ou se saiu bem em seu trabalho.
6. Um rapaz/uma moça aceitou seu convite para sair
7. Seu time ganhou um jogo importante
8. Seus colegas da escola o escolheram como líder
9. Você ganhou uma bolsa de estudos
10. Seu/sua namorado mandou-lhe uma carta de amor
11. Todos os seus/suas amigos elogiaram sua roupa ou seu
penteado
Sugestões para reflexão:
§ Todos recuperaram sua auto-estima?
§ Qual foi à situação que mais afetou sua auto-estima? Por
quê?
§ E qual causou menos danos?
§ Qual foi à situação mais importante na recuperação da
auto-estima?
§ Que podemos fazer para defender nossa auto-estima quando nos
sentimos atacados?
§ Que podemos fazer para ajudar nossos amigos e familiares
quando sua auto-estima está baixa?
§ Crie alguns pontos de discussão para as perguntas que
surgirem.
Atividades Opcionais:
1. Peça aos jovens que façam uma lista sobre como reagiriam a
situações que afetassem sua auto-estima, como poderiam se defender do efeito
que essas situações pudessem causar.
2. Peça aos jovens que elaborem uma lista, durante um dia,
sobre coisas ou fatos que melhoraram sua auto-estima, e que apresentem suas
listas em pequenos grupos.
JOGO DAS APARÊNCIAS
Objetivo: Demonstrar como
estereótipos e interpretações subjetivas interferem na comunicação e percepções
sobre outra pessoa.
Duração: 30 minutos.
Material: Sala ampla e confortável,
balões, pedaços de papel, canetas e música alegre e movimentada.
Desenvolvimento:
1. Facilitador
entrega um balão vazio e um pedaço pequeno de papel em branco para cada um dos
participantes.
2. Pede para cada
adolescente escrever no papel 3 características pessoais, de maneira que, a
partir dessas características, ele possa ser identificada pelos outros
participantes.
4. Cada pessoa
enche seu balão e quando estiverem cheios, devem ser todos jogados para cima,
ao mesmo tempo e ao som de música animada.
5. Quando a música
parar, cada um pega o balão que estiver na sua frente e o estoura.
6. Finalmente, cada
adolescente lê o papel que encontrou dentro do balão e tenta identificar a
pessoa que tem as características descritas.
Sugestões para reflexão:
§ Como adquirimos os estereótipos?
§ Por que muitas vezes as aparências enganam?
§ Os estereótipos influenciam no comportamento e nos
sentimentos das pessoas? De que maneira?
§ Tudo o que parece ser é? E o que é parece ser?
Resultado esperado: Reflexão sobre o modo das pessoas
se relacionarem consigo mesmas e com os outros e sobre os estereótipos
conhecidos pela comunidade.
EU ERA ASSIM E FIQUEI ASSIM -1
Objetivos: Construir
coletivamente o conceito de adolescência e evidenciar o conhecimento já
existente no grupo sobre o tema em pauta.
Duração: 40
minutos.
Material: Folhas
grandes de papel pardo, canetas pilot de 4 cores, caixas de gizão de cera,
fitas crepe, tubos de cola branca, tesouras, revistas velhas, sucatas em geral.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo
em dois subgrupos. Cada subgrupo, após discutir o tema a ser desenvolvido, fará
dois grandes cartazes coletivos sobre as características de uma criança e de um
jovem brasileiro. Um subgrupo abordará o sexo masculino e o outro, o sexo
feminino.
Sugestões para reflexão:
§ Os cartazes serão apresentados e discutidos em plenária. A discussão
será aprofundada pelo facilitador, com análise dos tópicos do tema o que é
adolescência e juventude, tendo como base o que foi expresso nos cartazes e
o que faltou.
§ As novas idéias que surgirem deverão ser acrescentadas aos
cartazes ou escritas em uma folha de papel pardo, que será pregada ao lado
deles. Depois da discussão, será construído o conceito coletivo de
adolescência, que deverá ser exposto em local visível.
§ Refletir com o grupo se as características levantadas são
exclusivas dos jovens ou se pertencem também às outras faixas etárias, como a
dos adultos. Ex.: Rebeldia (característica que pode ser do jovem e do adulto).
EU ERA ASSIM E FIQUEI ASSIM - 2
Objetivos: Aprofundar
a análise e o conhecimento sobre a fase evolutiva da adolescência e evidenciar
o conhecimento já existente no grupo sobre o tema em pauta.
Duração: 20
minutos.
Material: Cartelas
de cartolina amarela, branca e verde, fita crepe e canetas pilot.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em 4 subgrupos. Pedir-lhes que observem os
cartazes já prontos e escrevam nas cartelas amarelas as modificações biológicas
que encontrarem nos cartazes, referentes à maturação sexual; nas cartelas
brancas deverão escrever as modificações do crescimento esquelético e nas
verdes as outras que encontrarem e que não se encaixarem nessas duas
modalidades.
2. Unir os subgrupos de dois em dois para que analisem o trabalho
que fizeram, acrescentando nas cartelas as modificações pubertárias que estão
faltando. As cartelas serão pregadas com fita crepe em papel pardo, separadas
por cores.
Sugestões para reflexão:
§ Pregar esses trabalhos em local visível e analisá-los em plenário. Construir
um trabalho coletivo com todas as modificações encontradas, colando-as sob o
título correspondente, cuidando para que essas modificações não estejam
repetidas ou faltando alguma. Colocar esse trabalho em local visível.
§ Durante o trabalho coletivo, o facilitador desfará os
equívocos e as dúvidas e aprofundará o tema.
3. A AULINHA permite diversas
variações, tais como:
2. A papeleta deverá ser
completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar
nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
3. A seguir o animador
solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e
redistribuída;
1. A tarefa do grupo consiste
em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da
avenida complicada;
2. A seguir, o coordenador
fará uma exposição, como segue: “muitas vezes apreciamos mais um presente
pequeno do que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos
capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores,
embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar
um pequeno presente de alegria para cada membro do grupo”;
39. A vela e o
barbante
46.
Jogo
Comunitário
- Como se sentiu quando o seu
problema foi relatado por outro?
- No seu entender, o outro
compreendeu seu problema?
- Conseguiu pôr-se na sua
situação?
- Você sentiu que compreendeu o
problema da outra pessoa?
- Como você se sentiu em relação
aos outros membros do grupo?
- Mudaram seus sentimentos em
relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?
1. Abra o olho meu irmão
·
Fonte: Livro Recriando Experiências (Grupo Maria
de Nazaré)
·
Participantes: 7 a 30 pessoas
·
Tempo Estimado: 20 minutos
·
Modalidade: Visão da Sociedade.
·
Objetivo: Tomar consciência da luta desigual que
enfrentamos em nossa sociedade.
·
Material: Dois panos para fechar os olhos e dois
chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cacetete.
·
Observação: Possíveis leituras do Evangelho - Mc
10, 46-52 ou Lc 24, 13-34.
·
Descrição:
Dois voluntários
devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete. Depois
devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro.
O restante do grupo apenas assiste. Assim que inicia a "briga", o
coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos
de um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo suficiente
para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador
retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo um debate
sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual. A reação dos
participantes pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir algumas
posturas como: indiferença x indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para
defender o indefeso; lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o
oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar aos
voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a palavra aos demais
participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram? O que isso tem
a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje? O que
significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as regras do jogo da vida
social, política e econômica hoje? Como podemos contribuir para tirar as vendas
dos olhos daqueles que não enxergam?
2. Afeto
·
Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
·
Participantes: 7 a 30 pessoas
·
Tempo Estimado: 20 minutos
·
Modalidade: Demonstração de Afeto.
·
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e
afeto.
·
Material: Um bichinho de pelúcia.
·
Descrição:
Após explicar
o objetivo, o coordenador pede para que todos formem um círculo e passa entre
eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar
concretamente seu sentimento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a
manifestações verbais dos integrantes. Após a experiência, os integrantes são
convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita. Por
último, deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos
de carinho, medo e inibição que tiveram.
3. Guia do cego
·
Fonte: Departamento de Quarto Dia do Movimento
de Emaús
·
Participantes: 10 a 20 pessoas
·
Tempo Estimado: 45 minutos
·
Modalidade: Crescimento Individual.
·
Objetivo: Compreender a importância dos outros
no crescimento individual.
·
Material: Alguns lenços, bastões (pare servir de
bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.
·
Descrição:
O coordenador
venda os olhos de quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada um,
enquanto os outros integrantes permanecem como observadores para tomar nota da
forma como os cegos se comportam. Os cegos devem caminhar desviando-se dos
obstáculos durante determinado intervalo de tempo. Após este tempo deve-se
realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como:
- Como vocês se sentiram sem
poder enxergar?
- Tiveram medo? Por quê? De quê?
- Que acham da sorte dos cegos?
Em seguida, com os mesmos ou
outros cegos é substituído o bastão por um guia dentre os integrantes
observadores que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem
ser realizados os seguintes questionamentos:
- Como vocês se sentiram nas mãos
dos guias?
- Tiveram confiança ou
desconfiança? Por quê?
- É preferível um bastão ou um
guia? Por quê?
Por último, dispõe-se dois
voluntários de cego, sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os
mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a
todos, pode-se citar:
- O que a dinâmica teve de
parecido com a vida de cada um?
- Além da cegueira física, vocês
conhecem outros tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia,
soberba, etc.)
- Os homens tem necessidade de
guias? Quem são os outros guias? (família, educadores, amigos, os exemplos,
etc.)
- Costumamos confiar nestes
guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
- Qual a pior cegueira: a física
ou a de espírito? Por quê?
O Evangelho relata várias curas
de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15, 35-43; Jo 9,1-39). Qual a semelhança que pode-se
encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna? Qual
a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de
conscientização?
4. Varinhas que não quebram
·
Material: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar
palitos de churrasco)
·
Utilidade pastoral: União do grupo. A fé como
força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.
1. Pedir que um dos participantes
pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).
2. Pedir que outro participante
quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante,
quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma
outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os
participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão
sobre a importância de estarmos unidos.
5. Dinâmica da bala
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Fonte: Grupo Padre Reus
·
Participantes: 7 a 15 pessoas
·
Tempo Estimado: 30 minutos
·
Modalidade: Avaliação dos Integrantes.
·
Objetivo: Abordar pontos positivos e negativos
individuais dos integrantes do grupo.
·
Material: Balas de cereja (com sabor azedo) e
bombons na proporção de uma de cada tipo para cada integrante do grupo.
·
Observações: Nada impede que o número de balas e
bombons seja aumentado ou que os mesmos sejam novamente utilizados durante a
dinâmica, opção do coordenador. Esta dinâmica é mais indicada para grupos
homogêneos em termos de laços de amizade.
·
Descrição:
O coordenador
deve distribuir as balas e bombons para os integrantes do grupo. Cada
integrante deve distribui-los do seguinte modo:
- O bombom é dado a uma pessoa
que tenha feito algo positivo que tenha chamado a atenção do integrante.
- A bala azeda é dado a uma
pessoa que tenha agido de maneira que tenha entristecido a pessoa que deu a
bala ou alguma outra pessoa.
A distribuição não deve apresentar nenhuma
ordem em especial, sendo totalmente espontânea. Uma bala ou bombom pode ser
dado a alguém que já tenha recebido outra do mesmo tipo. Os integrantes podem
dar balas ou bombons para si próprios. A apresentação correspondente às balas
azedas deve ser feita com sinceridade, mas também com muita sensibilidade para
que a pessoa, sem ser ofendida, possa rever algumas de suas ações.
6. Semeando a amizade
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Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
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Participantes: 7 a 15 pessoas
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Tempo Estimado: 30 minutos
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Modalidade: Amizade.
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Objetivo: Lançar boas semente aos amigos.
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Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e
grãos de feijão.
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Descrição:
Antes da
execução da dinâmica, deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Mateus,
capítulo 13, versículos de 1 a
9. Os espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um
vaso diferente. Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos os
integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que
grãos de feijão, representam as sementes descritas na leitura preliminar.
Então, cada integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa que deseje
ajudar, devendo explicar o porquê de sua decisão. Pode-se definir que as
pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o
tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante.
7. Presente de amigo
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Fonte: Grupo Santa Clara
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Participantes: 10 a 30 pessoas
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Tempo Estimado: 30 minutos
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Modalidade: Avaliação dos Integrantes
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Objetivo: Enaltecer qualidades dos integrantes
do grupo.
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Material: Lápis e papel para os integrantes
·
Descrição:
O coordenador
divide o grupo em subgrupos de quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o
seguinte: "Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um
grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar
coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande
significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno
presente de alegria para alguns integrantes do grupo." Prosseguindo, o
coordenador convida os integrantes para que escrevam mensagens para todos os
integrantes de seu subgrupo.
As mensagens
devem ser da seguinte forma:
- Provocar sentimentos positivos
no destinatário com relação a si mesmo;
- Ser mais específicas,
descrevendo detalhes próprios da pessoa ao invés de características muito
genéricas;
- Indicar os pontos positivos da
pessoa dentro do contexto do grupo;
- Ser na primeira pessoa;
- Ser sinceras;
- Podem ser ou não assinadas, de
acordo com a vontade do remetente.
As mensagens são dobradas e o nome do
destinatário é colocado do lado de fora. Então elas são recolhidas e entregues
aos destinatários. Depois que todos tiverem lido as mensagens, segue-se a
conclusão da dinâmica com um debate sobre as reações dos integrantes
8. A viagem
·
Objetivo: Definir as prioridades pessoais.
·
Material: Papel e caneta para cada integrante.
·
Descrição:
O coordenador
pede para que cada pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um. E começa a
dizer: Lembrando que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito
especial, a viagem da nossa vida, iremos para outro país, numa longa jornada.
Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa
temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nosso sonhos cabem no carro que
vai nos levar, assim temos que abandonar um. Qual deles seria?
Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos
que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outra
de lado, ficando somente com três. Qual sonho foi abandonado?
Em nossa caminhada nos deparamos com um
cachorro que começa a corre atrás de nós para nos atacar, e para podermos
escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos.
Qual sonho ficou para trás?
Após um caminho tortuoso até a entrada no
outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir
somente com uma mala, qual sonho deixamos? Qual o nosso maior sonho que nunca
abandonamos?
·
Para o plenário:
O carro cheio representa a nossa família e
ou amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos. O peso das malas representa
o tempo no qual tentamos realizar esse sonho que pelo cansaço desistimos.
O cachorro tem conotação de perseguição,
assim como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, isso é uma
purificação e finalmente a alfândega que significa a porta dos céus, nossa
última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira.
Qual hora foi mais difícil para abandonar
um sonho?
O que me motiva durante as dificuldades?
Que retribuição devo esperar se seguir
corretamente todos os meus passos nesta viagem?
qual a retribuição que Deus deu
para mim?
9. A maca
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Objetivo: Avaliar nossos laços de amizade
·
Material: papel e caneta para cada um
·
Descrição:
Primeiro se lê
o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos.
(Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e caneta
para todos, e pede para que cada um desenhe uma maca em sua folha. e na ponta
de cada braço cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus.
Depois pede-se para desenhar outra maca e no meio dela colocar o nome de quatro
amigos que levaríamos para Jesus.
·
Plenário:
Assumimos nossa condição de amigo de levar
nossos amigos até Jesus?
Existem quatro amigos verdadeiros que se
tenham comprometido a suportar-me sempre?
Conto incondicionalmente com quatro pessoas
para as quais eu sou mais importante de que qualquer coisa?
Tenho quatro pessoas que me
levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?
Tenho quatro confidentes, aos quais posso
compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
Existem quatro pessoas com quem eu não
divido um trabalho e sim uma vida?
Posso contar com quatro amigos verdadeiros,
que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço,
mas, pelo que sou?
Sou incondicional de quatro pessoas?
Há quatro pessoas que podem tocar na porta
da minha casa a qualquer hora?
Há quatro pessoas que, em dificuldades
econômicas, recorreriam a mim?
Há quatro pessoas que sabem serem mais
importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?
No trecho do evangelho observamos alguma
coisas como?
- Lugar onde uns necessitam ajuda
e outros prestam o serviço necessário.
- O ambiente de amor, onde os
amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
- Os amigos se comprometem a ir
juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.
- Deixar-se servir pelos irmãos
- Uma vez curado, carregar o peso
da responsabilidade.
10. Juventude e comunicação
·
Objetivo: Criar comunicação fraterna e madura.
·
Desenvolvimento: distribuir aos participantes
papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.
·
Anotar na figura:
Diante dos olhos: as coisas que
viu e mais o impressionaram.
Diante da boca: 3 expressões
(palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida.
Diante da cabeça: 3 idéias das quais
não abre mão.
Diante do coração: 3 grandes
amores.
Diante das mãos: ações
inesquecíveis que realizou.
Diante dos pés: piores enroscadas
em que se meteu.
·
Colocar em plenário
- Foi fácil ou difícil esta
comunicação? Porque?
- Este exercício é uma ajuda? Em
que sentido?
- Em qual anotação sentiu mais
dificuldade? Por que?
- Este exercício pode favorecer o
diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?
·
Iluminação bíblica: Marcos 7, 32-37
11. Jogo comunitário
·
Objetivo: Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a
memorizar o nome dos outros participantes.
·
Material: uma flor.
·
Desenvolvimento:
Os
participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a
pessoa que está à sua esquerda : senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta
flor que o senhor...(diz o nome da pessoa da direita) lhe enviou...
E entrega a flor. A pessoa
seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome, passará
a ser chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que se
referir a ele, os seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo
pelo nome do bicho.
O animador
deve ficar atento e não deixar os participantes entediados. Quanto mais rápido
se faz a entrega da flor, mais engraçado fica o jogo.
12. Jogos de bilhetes
·
Fonte: Departamento de Quarto Dia do Movimento
de Emaús
·
Participantes: 7 a 20 pessoas
·
Tempo Estimado: 20 minutos
·
Modalidade: Comunicação.
·
Objetivo: Exercitar a comunicação entre os
integrantes e identificar seus fatores.
·
Material: Pedaços de papel com mensagens e fita
adesiva.
·
Descrição:
Os integrantes
devem ser dispostos em um círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro
do mesmo. O coordenador deve grudar nas costas de cada integrante um cartão com
uma frase diferente. Terminado o processo inicial, os integrantes devem
circular pela sala, ler os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que
está escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior número possível de
bilhetes. Após algum tempo, todos devem voltar a posição original, e cada integrante
deve tentar adivinhar o que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante
deve dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que chegou a esta
conclusão. Caso não tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo
com dicas. O que facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como esta
dinâmica se reproduz no cotidiano?
·
Sugestões de bilhetes:
- Em quem voto para presidente?
- Como se faz arroz?
- Sugira um filme para eu ver?
- Briguei com a sogra, o que
fazer?
- Cante uma música para mim?
- Gosto quando me aplaudem.
- Sou muito carente. Me dê um
apoio.
- Tenho piolhos. Me ajude!
- Estou com fome. Me console!
- Dance comigo.
- Estou com falta de ar. Me leve
à janela.
- Me descreva um jacaré.
- Me ensine a pular.
- Tem uma barata em minhas
costas!
- Dobre a minha manga.
- Quanto eu peso?
- Estou dormindo, me acorde!
- Me cumprimente.
- Meu sapato está apertado. Me
ajude.
- Quantos anos você me dá?
- Quero um telefone. Que faço?
- Me elogie.
- Sou sósia de quem?
- Como conquistar um homem?
- Chore no meu ombro.
- Estou de aniversário, quero meu
presente.
- Sorria para mim.
- Me faça uma careta?
13.
Explosão do coordenador
·
Objetivo: criar impacto nos participantes do
grupo através de uma dramatização exagerada, a fim de sentir melhor as reações
dos indivíduos.
·
Tamanho: 30 pessoas
·
Tempo: 10 minutos
·
Descrição:
Escolhe-se
qualquer tema que não será o principal da reunião e a uma certa altura do debate o coordenador para e
diz “Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e
cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior
seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!”, após esse comentário todos
estarão desconcertado e terão reações diferentes principalmente reprovando a
atitude do coordenador. Após o primeiro impacto o coordenador, em seu estado
natural deverá explicar que era uma dramatização para ver as reações dos
indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas
com reação a explosão do coordenador.
* Indicado para grupos que já
tenham uma certa maturidade.
14. Dramatização
·
Objetivos: demonstrar o comportamento grupal dos
membros participantes; realizar um feedback de um participante com objetivo de
melhor compreendê-lo.
·
Tamanho: 30 pessoas.
·
Tempo: 30 minutos.
·
Descrição:
1. O coordenador apresenta
o assunto da discussão;
2. Após decorridos dez minutos, o
coordenador orienta os participantes para que, nos próximos dez a quinze
minutos, cada um procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se
por imitá-lo na discussão;
3. Cada participante tentará agir
exatamente como o seu colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;
4. É da máxima importância que
cada qual consiga identificar-se com seu colega;
5. O mesmo exercício poderá ser
feito, deixando liberdade para que cada participante faça a escolha do colega a
ser imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.
15. Aulinha
·
Objetivo: desenvolver nos participantes a
capacidade de improvisação, síntese, clareza e de avaliação
·
Tamanho: 25 a 30 pessoas
·
Tempo: 35 minutos
·
Material: o mesmo numero de temas para o de
participantes do grupo
·
Descrição: a AULINHA é dada quando o grupo tem
dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o coordenador:
1. Entrega a cada participante o
tema, sobre o qual deverá expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
2. O membro participante anterior
ou posterior dará uma nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao
grupo no final do exercício;
- O coordenador em vez de dar a
cada participante um título de tema para dissertar em público, poderá utilizar
somente um tema, ou então vários temas mas com uma introdução para auxiliar as
pessoas, ou até mesmo um texto para ser lido
- Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco
para que cada participante possa lançar nela no mínimo dois assuntos da
atualidade, notícias recentes de jornais. A seguir recolherá os assuntos, que
cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes
na papeleta.
16. Exercício da qualidade
·
Objetivos: conscientizar os membros do grupo
para observar as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as pessoas para
qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
·
Tamanho: 30 pessoas
·
Tempo: 45 minutos
·
Material: lápis e papel
·
Descrição: o coordenador inicia dizendo que na
vida as pessoas observam não as qualidades mas sim os defeitos dos outros.
Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do
colega.
1. O coordenador distribuirá uma
papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a
qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
4. Feita a redistribuição
começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que
consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no
entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma
pessoa entre os participantes.
5. Ao caracterizar a pessoa,
deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;
6. Pode acontecer que a mesma
pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades,
porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a
pessoa da direita;
7. Ao término do exercício, o
animador pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.
17. Diagrama de integração
·
Objetivo: apresentar uma ilustração gráfica do
relacionamento dos membros de um grupo.
·
Tamanho: 25 pessoas.
·
Tempo: 15-20 minutos.
·
Material: lápis ou caneta, papel e cartolina
·
Descrição:
O coordenador
distribui um papel para todos, afim de que nele se escreva o nome da pessoa
mais importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas
idéias são mais aceitas; o papel deve ser assinado de forma legível; recolhido
os papeis, será feito um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um
círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o
nome da pessoa que escolheu, indo em direção à escolhida
18. Um trabalho em equipe
·
Objetivo: demonstrar a eficiência de um trabalho
de equipe.
·
Tamanho: 5 a 7 pessoas
·
Tempo: 30 minutos
·
Material: uma cópia para cada membro da avenida
complicada, caneta
·
Descrição:
2. O coordenador formará
subgrupos de 5 a
7 pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;
3. Todos os subgrupos procurarão
resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;
4. Obedecendo as informações
constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casa
caracterizadas quanto a cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal
doméstico;
5. Será vencedor da tarefa o
subgrupo que apresentar por primeiro a solução do problema;
6. Terminado o exercício, cada
subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe na
tarefa grupal;
7. O coordenador poderá formar um
plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos para comentários
e depoimentos.
19. A avenida complicada
A tarefa do grupo consiste em encontrar um
método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o
problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se
cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita.
Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de
nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida
diferente e pelo animal doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da
avenida complicada são:
- As cinco casas estão
localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado.
- O mexicano mora na casa
vermelha,
- O peruano tem um carro
mercedes-benz,
- O argentino possui um cachorro,
- O chileno bebe coca-cola,
- Os coelhos estão a mesma
distância do cadilac e da cerveja,
- O gato não bebe café e não mora
na casa azul,
- Na casa verde bebe-se whisky,
- A vaca é vizinha da casa onde
se bebe coca-cola,
- A casa verde é vizinha da casa
direita, cinza,
- O peruano e o argentino são
vizinhos,
- O proprietário do volkswagem
cria coelhos,
- O chevrolet pertence a casa de
cor rosa,
- Bebe-se pepsi-cola na 3 casa,
- O brasileiro é vizinho da casa
azul,
- O proprietário do carro ford
bebe cerveja,
- O proprietário da vaca é
vizinho do dono do cadilac,
- O proprietário do carro
chevrolet é vizinho do dono do cavalo.
20. presente da alegria
·
Objetivos: promover um clima de confiança
pessoal, de valorização pessoal e um estímulo positivo, no meio do grupo; dar e
receber um “feedback” positivo num ambiente grupal.
·
Tamanho: 3 a 10 pessoas
·
Tempo: 5 minutos por participante;
·
Material: lápis e papel;
·
Descrição:
1. O coordenador forma subgrupos
e fornece papel para cada participante;
3. Prosseguindo, o coordenador
convida os membros dos subgrupos para que escrevam uma mensagem para cada
membro do subgrupo. A mensagem visa provocar em cada pessoa sentimentos
positivos em relação a si mesmo;
4. O coordenador apresenta
sugestões, procurando induzir a todos a mensagem para cada membro do subgrupo,
mesmo para aquelas pessoas pelas quais não sintam grande simpatia. Na mensagem
dirá:
-. Procure ser específico,
dizendo por exemplo: “gosto do seu modo de rir toda vez que você se dirige a
uma pessoa”, em vez de: “eu gosto de sua atitude”, que é mais geral;
-. Procure escrever uma mensagem
especial que se enquadre bem na pessoa, em vez de um comentário que se aplique
a várias pessoas;
-. Inclua todos, embora não
conheça suficientemente bem. Procure algo de positivo em todos;
-. Procure dizer a cada um o que
observou dentro do grupo, seus pontos altos, seus sucessos, e faça a colocação
sempre na primeira pessoa, assim: “eu gosto” ou “eu sinto”;
-. Diga ao outro o que encontra
nele que faz você ser mais feliz;
5. Os participantes poderão, caso
queiram, assinar a mensagem;
6. Escritas as mensagens, serão
elas dobradas e colocadas numa caixa para ser recolhidas, a seguir, com os
nomes dos endereçados no lado de fora.
21. Teste de resistência à pressão social
·
Objetivo: criar na pessoa a capacidade, o
equilíbrio e a maturidade suficientes para aceitar críticas, superar impasses,
pessimismo, desânimos, censuras sociais e outras.
·
Tamanho: 30 pessoas
·
Tempo: 40 minutos
·
Descrição:
Este exercício
é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado
grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua
realização:
- Dois ou três participantes,
voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez implacavelmente vai a
passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece saber,
os aspectos positivos, negativos e reticências;
- Havendo tempo e interesse, é
ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas “fotos” de cada indivíduo,
quantos forem os participantes;
- Este exercício permite, entre
outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que cada participante
aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à
direita.
22. A tempestade mental
·
Objetivos: gerar grande número de idéias ou
soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o
momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental;
·
Tamanho: 6 pessoas;
·
Tempo: 1 hora;
·
Material: papel, caneta, cartolina;
·
Descrição:
O coordenador
inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos
de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que
anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o
coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo
exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor,
deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
- O coordenador apresenta o
problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos
sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o
grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
- Terminado, o coordenador avisa
que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das
idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
- No caso de haver mais
subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores
idéias.
4ª fase:
- Forma-se o plenário. Processa-se
a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão
as idéias mais válidas.
23. A dificuldade de um consenso
·
Objetivos: Esclarecer valores e conceitos
morais. Provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade,
principalmente quando os valores e conceitos morais estão em jogo.
·
Tamanho: 30 pessoas
·
Tempo: 1 hora
·
Descrição:
O coordenador
explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá uma cópia do “abrigo
subterrâneo” a todos os participantes, para que façam uma decisão individual,
escolhendo as seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos
de 5 pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um
consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa
relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência
vivida.
24. Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça
de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata.
Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há doze pessoas
interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis somente.
- Um violinista, com 40 anos de
idade, narcótico viciado;
- Um advogado, com 25 anos de
idade;
- A mulher do advogado, com 24
anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos
no abrigo, ou fora dele;
- Um sacerdote, com a idade de
setenta e cinco anos;
- Uma prostituta, com 34 anos de
idade;
- Um ateu, com 20 anos de idade,
autor de vários assassinatos;
- Uma universitária que fez voto
de castidade;
- Um físico, com 28 anos de
idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;
- Um declamador fanático, com 21
anos de idade;
- Uma menina com 12 anos e baixo
Q.I.;
- Um homossexual, com 47 anos de
idade;
- Um débil mental, com 32 anos de
idade, que sofre de ataques epilépticos
25. Técnica do encontro
·
Objetivos: Estabelecer um comunicação real.
Auxiliar os participante a se tornarem conscientes de sua verdadeira reação uns
em relação aos outros, através do uso dos sentimentos em todo o corpo.
·
Tamanho: 25 pessoas
·
Tempo: 1 hora
·
Descrição:
1. O coordenador convida dois
voluntários para que fiquem de pé, uma em cada extremidade da sala,
silenciosas, olhando-se nos olhos, e andando muito lentamente, uma em direção à
outra.
2. Sem haverem nada planejado,
quando as duas pessoas se encontrar bem próximas uma da outra, deverão fazer o
que quer que sintam impelidas a fazer.
3. Poderão continuar o encontro
durante o tempo que quiserem
4. Terminado o encontro, o
exercício prossegue, com outros dois, caso seja necessário.
5. No final da experiência,
seguem-se os comentários não só dos protagonistas, como dos observadores.
26. Exercício do bombardeio intenso
·
Objetivo: Expressar sentimentos positivos, de
carinho e afeto com uma pessoa
·
Tamanho: 25 pessoas
·
Tempo: 2 minutos por pessoas
·
Descrição:
- O coordenador inicia,
explicando ao grupo como a afeição se baseia na formação de ligações
emocionais, é geralmente a última fase a emergir na evolução do relacionamento
humano, após a inclusão e o controle, na inclusão, as pessoas têm de
encontrar-se umas com as outras e decidir se continuam seu relacionamento. Os
problemas de controle exigem que as pessoas se confrontem umas com as outras e
descubram como desejam relacionar-se. Para prosseguir a relação, cumpre que se
formem ligações afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie
um vínculo duradouro.
- Feita a explicação o
coordenador pede aos participantes que digam à uma pessoa todos os sentimentos
positivos que têm por ela.
- A pessoa apenas ouve, podendo
permanecer no círculo ou sair dele e ficar de costas para o grupo.
- O impacto é mais forte quando
cada um se coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos olhos e lhe fala
diretamente, que é uma outra maneira de realizar a dinâmica.
27. Trocando crachás
·
Fonte: Grupo Caminhando na Fé
·
Participantes: 15 a 30 pessoas
·
Tempo Estimado: 20 minutos
·
Modalidade: Apresentação e Memorização de Nomes.
·
Objetivo: Facilitar a memorização dos nomes e um
melhor conhecimento entre os integrantes.
·
Material: Crachás com os nomes dos integrantes.
·
Descrição:
O coordenador
distribui os crachás aos respectivos integrantes. Após algum tempo recolhem-se
os crachás e cada um recebe um crachá que não deve ser o seu. Os integrantes
devem passear pela sala a procura do integrante que possui o seu crachá para
recebê-lo de volta. Neste momento, ambos devem aproveitar para uma pequena
conversa informal, onde procurem conhecer algo novo sobre o outro integrante.
Após todos terem retomado seus crachás, o grupo deve debater sobre as
diferentes reações durante a experiência.
28. Recordações da infância
·
Fonte: Departamento de Quarto Dia do Movimento
de Emaús
·
Participantes: 7 a 15 pessoas
·
Tempo Estimado: 30 minutos
·
Modalidade: Experiência de Vida.
·
Objetivo: Proporcionar o conhecimento recíproco
da infância de cada integrante.
·
Material: Perguntas preparados pelo coordenador
em número superior ao número de integrantes.
·
Observação: Deve-se evitar perguntas que levem a
recordações tristes.
·
Descrição:
Cada
integrante recebe aleatoriamente uma pergunta e a lê em voz alta para os
demais, respondendo-a em
seguida. As perguntas podem ser reutilizadas. Propostas de
perguntas:
- Como era seu melhor amigo(a)?
- Como foi sua crisma?
- Como foi sua Primeira
Eucaristia?
- Como seu pai gostaria que você
fosse?
- O que você imaginava ser quando
crescesse?
- Quais os seus sonhos de
infância?
- Qual a melhor lembrança de seu
padrinho?
- Qual a melhor lembrança de seu
pai?
- Qual a melhor lembrança de sua
infância?
- Qual a melhor lembrança de seu
madrinha?
- Qual a melhor lembrança de seu
mãe?
- Qual a sua primeira grande
alegria?
- Qual o seu primeiro contato com
Deus?
- Quando você descobriu que
Cristo morreu por nós?
- Quando você rezou a primeira Ave-Maria?
- Quem te ensinou a rezar pela
primeira vez?
29. Técnica não-verbal de controle
·
Objetivo: experimentar os sentimento de domínio
e de submissão
·
Tempo: depende de quantas vezes for feito
·
Descrição:
- O coordenador pede que uma ou
duas pessoas fiquem de pé em cima de uma cadeira e continuem participando das
atividades, naquela posição.
- É importante observar que as
pessoas fiquem de pé sem maiores explicações.
- Decorridos cinco ou mais
minutos, o animador poderá solicitar a reação das outras pessoas, a fim de
observar se de fato tiveram a impressão de subordinação, como também notar como
essas simples modificações espaciais fazem aflorar nítidas sensações de
conforto ou desconforto
30. Comprimido para a fé
·
Material a ser usado: Três copos com água. Três
comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
·
Utilidade pastoral: Nós, Templo do Espírito
Santo. A graça de Deus na vida do cristão.
1. Colocar três copos com água
sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos
efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e
colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com
água.
4. Colocar o segundo comprimido
dentro do segundo copo, mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro
comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com água.
6. Pedir que os participantes
digam o que observaram.
31. Comunicação gesticulada
·
Fonte: Grupo Caminhando na Fé
·
Participantes: 15 a 30 pessoas
·
Tempo Estimado: 30 minutos
·
Modalidade: Comunicação Gestual.
·
Objetivo: Analisar o processo de comunicação
gestual entre os integrantes do grupo.
·
Material: Aproximadamente vinte fichas com
fotografias ou desenhos para serem representados através de mímicas.
·
Descrição:
O coordenador
auxiliado por outros integrantes deve encenar através de mímicas (sem qualquer
som) o que está representado nas fichas, cada qual em um intervalo de
aproximadamente um minuto. Os demais integrantes devem procurar adivinhar o que
foi representado. Em seguida, deve-se comentar a importância da comunicação nos
trabalhos e atividades do cotidiano, bem como do entrosamento dos integrantes
do grupo para que juntos possam até mesmo sem se comunicar entender o que os
outros pensam ou desejam fazer.
32. Conhecendo melhor o grupo
·
Fonte: Grupo João Paulo II
·
Participantes: 7 a 15 pessoas
·
Tempo Estimado: 20 minutos
·
Modalidade: Objetivos Individuais.
·
Objetivo: Compreender os objetivos individuais e
sua relação com o grupo.
·
Material: Lápis e papel para os integrantes.
·
Observação: O horizonte do desejo pode ser
aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da
vida.
·
Descrição:
O coordenador
pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos
próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais,
familiares, religiosas, etc.). Então, cada integrante deve iniciar um desenho
que represente o seu desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o
coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o vizinho da
direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem
à origem. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o
que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a serem analisadas pelo
coordenador pode-se citar:
- Importância de conhecermos bem
nossos objetivos individuais e coletivos;
- Importância de sabermos
expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
- O interesse em sabermos quais
os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
- Citar a importância do trabalho
em grupo para a resolução de problemas;
- Outros
33. Cristo no irmão
·
Objetivo: Ver no próximo a pessoa de Jesus
Cristo.
·
Ação:
Com no máximo
10 (dez) pessoas, forma-se uma fila, lado, a lado. Depois, com um crucifixo de
tamanho médio (1mt + ou - de altura), diz o seguinte para que cada um faça: Dar
um beijo na imagem de Jesus Cristo, na parte em que mais te toca no coração!
Feito isso, mandar o primeiro da fila dar um beijo, no mesmo local que deu na
imagem, na pessoa do seu lado direito, seguindo adiante com o segundo beijando
o terceiro, e assim por diante, ate completar todos.
Finalizado
esta ação, passar uma mensagem envolvendo estas palavras: humildade: amor ao
próximo; ou pedir para que alguém, que participou da dinâmica, transmitir o que
aprendeu.
34. Evangelho em pedaços
·
Fonte: Grupo Caminhando na Fé
·
Participantes: 10 a 15 pessoas
·
Tempo Estimado: 30 minutos
·
Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
·
Objetivo: Estimular a procura e análise de
passagens da Bíblia.
·
Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia
(partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
·
Descrição:
Cada
integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo. Para melhorar a
compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia. Em
seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao
final, é aberto o debato sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles
transmitidas.
35. Dinâmica da pizza
·
Fonte: Grupo Caminhando na Fé
·
Participantes: 7 a 15 pessoas
·
Tempo Estimado: 30 minutos
·
Modalidade: Preferências Individuais.
·
Objetivo: Descobrir a importância de diferentes
temas para os integrantes do grupo.
·
Material: Lápis e papel para os integrantes.
·
Descrição:
O coordenador propõe
temas a serem debatidos pelo grupo. Cada integrante é motivado para que defina
qual a importância dos diferentes temas para si mesmo. Dentre os temas
propostos pode-se ter temas como: drogas, sexo, namoro, política, amizade,
espiritualidade, liturgia, família, educação, saúde, segurança, esportes, etc.
Os temas devem ser identificados por um número ou uma letra (de preferência a
primeira letra do tema). Em seguida, cada integrante deve desenhar um círculo e
dividi-lo de acordo com a proporção de importância que tem para com cada tema.
As divisões devem ser identificadas pelos números ou letras definidos
anteriormente para os temas. Temas se nenhuma importância para o integrante
podem ser simplesmente desconsiderados pelo mesmo. Então, cada integrante apresenta
seu desenho ao grupo comentando suas opções. Em contrapartida, o grupo pode
opinar sobre estas opções e se as mesmas correspondem ao que o grupo esperava
do integrante.
36. Salmo da vida
·
Fonte: Grupo Santo Antônio
·
Participantes: 10 a 20 pessoas
·
Tempo Estimado: 45 minutos
·
Modalidade: Experiência de Vida.
·
Objetivo: Definir a experiência de Deus na vida
de cada integrante e agradecê-la.
·
Material: Lápis e papel para os integrantes.
·
Descrição:
Cada
integrante deve escrever a história de sua vida, destacando os acontecimentos
marcantes. O coordenador deve alertar o grupo de que experiências de dor e
sofrimento podem ser vistas como formas de crescimento e não simples
acontecimentos negativos. Em seguida, os integrantes devem se perguntar qual
foi a experiência de Deus que fizeram a partir dos acontecimentos descritos ou
no decorrer de suas vidas. Depois devem escrever o salmo da vida, da sua vida,
uma oração de louvor, agradecimento, pedido de perdão e/ou clamor. O
desenvolvimento dos salmos deve-se realizar em um ambiente de paz e reflexão.
Então, os integrantes devem ser divididos em subgrupos de três ou quatro
pessoas onde cada integrante deve partilhar sua oração. Depois o grupo é
reunido e quem quiser pode apresentar sua oração ao grupo. Por último é
realizado um debate sobre os objetivos da dinâmica e a experiência que a mesma
trouxe para os integrantes. Algumas questões que podem ser abordadas: Como se
sentiu recordando o passado? O que mais chamou a atenção? Qual foi a reação
para com acontecimentos tristes? Como tem sido a experiência com Deus? Qual a
importância Dele em nossas vidas? Pode-se ainda comparar os salmos redigidos
com os salmos bíblicos.
37. Palavra iluminada
·
Fonte: Grupo Caminhando na Fé
·
Participantes: 7 a 15 pessoas
·
Tempo Estimado: Indefinido
·
Modalidade: Debate e Apresentação (opcional).
·
Objetivo: Verificar a opinião do grupo com
relação a algum tema baseado em passagens bíblicas.
·
Material: Uma vela e trechos selecionados da
Bíblia que tratem do assunto a ser debatido.
·
Observação: Para grupos cujos integrantes já se
conhecem, a parte relativa à apresentação pode ser eliminada da dinâmica.
·
Descrição:
A iluminação
do ambiente deve ser serena de modo a predominar a luz da vela, que simboliza
Cristo iluminando os nossos gestos e palavras. Os participantes devem estar
sentados em círculo de modo que todos possam ver a todos. O coordenador deve
ler o trecho bíblico inicial e comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda
deve segurar a vela. Após o comentário do trecho, a pessoa que estava segurando
a vela passa a mesma para o vizinho da esquerda e se apresenta ao grupo. Em
seguida esta pessoa realiza a leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo
coordenador e faz seus comentários sobre o trecho. Este processo se realiza
sucessivamente até que o coordenador venha a segurar a vela e se apresentar ao
grupo. Então, o coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma todo o
conteúdo abordado nas passagens anteriores. Após a leitura desta passagem, os
integrantes do grupo devem buscar a opinião do grupo como um todo, baseado nos
depoimentos individuais, sobre o tema abordado. Quando o consenso é alcançado
apaga-se a vela. Por último pode-se comentar a importância da Luz (Cristo) em
todos os atos de nossas vidas.
38. O espelho
·
Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
·
Participantes: 10 a 20 pessoas
·
Tempo Estimado: 30 minutos
·
Modalidade: Valorização Pessoal.
·
Objetivo: Despertar para a valorização de si.
Encontrar-se consigo e com seus valores.
·
Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa,
de modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
·
Descrição:
O coordenador
motiva o grupo: "Cada um pense em alguém que lhe seja de grande
significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem gostaria de dedicar
a maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama de verdade... com
quem estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está
sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos
que a tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da sua
vida..." Deve ser criado um ambiente que propicie momentos individuais de
reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música de meditação. Após estes
momentos de reflexão, o coordenador deve continuar: "...Agora vocês vão
encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado
de sua vida." Em seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se
dirijam ao local onde está a caixa (um por vez). Todos devem olhar o conteúdo e
voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar
com os demais. Finalmente é aberto o debate para que todos partilhem seus
sentimentos, suas reflexões e conclusões sobre esta pessoa tão especial. É
importante debater sobre os objetivos da dinâmica.
39. A vela e o
barbante
·
Fonte: Grupo Nossa Senhora de Guadalupe
·
Participantes: 7 a 15 pessoas
·
Tempo Estimado: 20 minutos
·
Modalidade: Evangelização.
·
Objetivo: Tomar consciência da aliança entre si,
o outro e Deus.
·
Material: uma Bíblia, barbante, velas para todos
os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.
·
Descrição:
Todos deverem
estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a
Bíblia, junto com uma vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante,
e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos. Cada pessoa,
com uma vela, vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela,
acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que
circulará sua vela, também acendendo-a, e assim sucessivamente.
Quando todos
estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João,
capítulo 8, versículo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não
andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida". Ao final, todos partilham
o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto.
40.
Dinâmica da apresentação
·
Objetivos: Começar a integração do grupo;
conhecer-se mutuamente; quebrar o gelo desde o princípio; demonstrar que todo
membro do grupo é importante; dar uma primeira idéia dos valores pessoais dos
membros participantes.
·
Tamanho do grupo: 20 a 30 pessoas
·
Tempo: 45 minutos
·
Descrição:
O coordenador
explica que a dinâmica é feita para o conhecimento de quem é quem no grupo e se
pretende fazer apresentação a dois. Para isso se formam pares desconhecidos que
durante uns minutos esses pares se entrevistem. Após a entrevista feita pelos
pares, volta-se ao grupo e nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa que
foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria apresentação. Quem estiver
sendo apresentado vai verificar se as informações a seu respeito estão corretas
conforme foi passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a validade
da dinâmica.
41.
Grupo de observação / ação
·
Objetivo: Observar atentamente o comportamento
do grupo de um participante para posteriores observações.
·
Tamanho: 30 pessoas
·
Tempo: 30 minutos
·
Material: Papel e caneta
·
Descrição:
O coordenador
divide o grupo em um grupo de ação e outro de observação. O grupo de ação
permanece sentado em um círculo interno e o de observação em um círculo
externo. O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater qualquer
tema, enquanto o de observação analisa o outro grupo anotando fatos como quem
participa, quem não participa, se existe alguém que monopoliza, se alguém se
demonstra tímido e não consegue se expressar. Após o tempo que se achar
necessário volta-se o grupo normal e se discute o que foi observado e vivido.
·
Exemplo: Exemplos de coordenação
Forma-se um grupo para
demonstrar o primeiro tipo de coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo
tema, este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não responsabilidades
dentro do grupo. Após o ditador, forma-se outro grupo para exemplificar o
coordenador paternalista que assume todas as responsabilidades que o grupo pode
ter, após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador que não assume a
responsabilidade do grupo, sempre concordando com tudo que é proposto sem
colocar em prática na maioria das vezes. E por último entra o coordenador
democrático que seria um coordenador perfeito que sabe ouvir as pessoas e
"força" o trabalho em grupo.
42.
O encontro entre dois grupos
·
Objetivos: Melhorar as relações entre dois
grupos. Explorar a interação de grupos.
·
Tamanho: Dois grupos com não mais de 15 pessoas.
·
Tempo: 2 horas
·
Material: Folhas grandes de cartolina
·
Descrição:
O coordenador forma dois subgrupos. Cada um deverá
responder, numa das folhas de cartolina: Como o nosso grupo vê o outro grupo?
Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo? Após 1 hora
reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo deverá expor a
conclusão do subgrupo. Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma
resposta ao outro subgrupo e após meia hora forma-se o grupo grande de novo e
serão apresentadas as defesas, podendo haver a discussão.
43.
Temores e esperanças
·
Objetivo: Conscientizar o grupo sobre suas
motivações, desejos e esperanças, suas angústias e temores.
·
Tamanho: 25-30 pessoas
·
Tempo: 30 minutos
·
Material: Uma folha em branco e caneta,
cartolina ou papelógrafo.
·
Descrição:
O coordenador começa falando que todo mundo tem
medos e esperanças sobre qualquer coisa e se tratando sobre um grupo de jovens
isso também ocorre, e essa dinâmica serve para ajudar a expressar esses medos.
A dinâmica segue assim: Formação de subgrupos de 4 a 7 pessoas. Distribuição de
uma folha em branco e uma caneta para cada subgrupo (seria bom que cada
subgrupo tivesse um secretário para fazer anotações sobre o que for falado). Em
seguida cada subgrupo deverá expressar seus temores e esperanças com relação ao
trabalho que será feito. Após, cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao
coordenador, que anotará na cartolina ou no papelógrafo e demonstrará que não
são muito diferentes dos demais.
44.
Exercício da confiança
·
Objetivo: Acelerar o processo de conhecimento
mútuo no grupo. Estudar as experiências da própria descoberta.
·
Desenvolver a autenticidade no grupo. Dar a
todos a oportunidade de falar e de escutar. Tamanho: 25 a 30 pessoas
·
Tempo: 30 minutos
·
Material: Papel com perguntas para ser
respondida em público para cada membro.
·
Descrição:
O coordenador
faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a
importância do exercício; distribuir, uma papeleta para cada um; um a um, os
participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder
com toda sinceridade; no final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
·
Exemplos de perguntas:
1.
Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu
tempo livre?
2.
Que importância tem a religião na sua vida?
3.
O que mais o aborrece?
4.
Como você encara o divórcio?
5.
Qual a emoção é mais difícil de se controlar?
6.
Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente?
7.
Qual a comida que você menos gosta?
8.
Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante?
9.
Qual é, no momento, o seu maior problema?
10.
Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou
críticas recebidas?
11.
Como estudante, quais as atividades em que participou?
12.
Quais são seus maiores receios em relação a vivência em
grupo?
13.
Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo?
14.
Você gosta do seu nome?
15.
Quem do grupo você escolheria para seu líder?
16.
Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas
férias?
17.
Você gosta mais de viver numa casa ou num apartamento?
18.
Qual o país que você gostaria de visitar?
19.
Quais são algumas das causas da falta de relacionamento
entre alguns pais e filhos?
20. Se você fosse Presidente da República,
qual seria sua meta prioritária?
45.
Qualidade do líder
democrático
·
Objetivos:
Conscientizar os membros do grupo sobre as
qualidades que são básicas de um líder democrático; possibilitar os
participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma unanimidade em
relação a definições que caracterizam o líder democrático;
·
Tamanho: 30 pessoas
·
Tempo: 45 minutos
·
Material: Caneta, uma cópia da relação de
definições e das qualidades.
·
Descrição:
O coordenador
inicia falando sobre os quatro tipos de líderes, procurando enfatizar as
características de cada um. Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro
um líder autoritário, depois mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista,
com novos voluntário demonstra o líder anárquico e por último demonstra um
líder democrático. Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao
grupo para defini-los e nomeá-los um a um, explicando depois um a um.
Após a
nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro,
e discute-se sobre cada um. Definições: Sabe o que fazer, sem perder a
tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência. Ninguém
sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal
forma que cada um se sente importante e necessário no grupo. Interessar-se pelo
bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.
Sempre pronto
para atender. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o
superficial, entre o importante e o acessório. Facilita a interação do grupo.
Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação. Pensa que o bem
sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só
vêem perigo, sombra e fracassos. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até
nos minores detalhes.
Acredita na
possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem
recorrer sempre à ajuda dos outros. Dá oportunidade para que os outros se
promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o
grupo funcione bem. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém
resultados. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com
todos.
Diz o que
pensa. Suas ações correspondem com suas palavras. Enfrenta as dificuldades. Não
foge e nem descarrega o risco nos outros. Busca a verdade com o grupo, e não
passa por cima do grupo.
Qualidades: Seguro. Acolhedor. Interessado. Disponível. Firme e suave. Juízo maduro. Catalisador. Otimista. Previsor. Confiança nos outros. Dá apoio. Eficaz. Sociável. Sincero. Corajoso. Democrático.
Qualidades: Seguro. Acolhedor. Interessado. Disponível. Firme e suave. Juízo maduro. Catalisador. Otimista. Previsor. Confiança nos outros. Dá apoio. Eficaz. Sociável. Sincero. Corajoso. Democrático.
46.
Jogo
Comunitário
·
Objetivo: Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a
memorizar o nome dos outros participantes. MATERIAL : uma flor.
·
Desenvolvimento:
Os
participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a
pessoa que está à sua esquerda : senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta
flor que o senhor...(diz o nome da pessoa da direita) lhe enviou... E entrega a
flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum
nome, passará a ser chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando
tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome,
devem chamá-lo pelo nome do bicho. O animador deve ficar atento e não deixar os
participantes entediados. Quanto mais rápido se faz a entrega da flor, mais
engraçado fica o jogo.
47. Painel Integrado
·
Objetivo: Trabalhar com "grupo" em
equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o
plenário e a centralização do encontro em uma só pessoa.
·
Desenvolvimento:
Dividir o
grupo em equipes da seguinte forma : · Num grupo com 16 pessoas, poderá dividir
em 4 equipes de 4 pessoas. · Cada participante da equipe receberá uma letra: a,
b, c, d · As equipes receberão o tema a ser debatido e perguntas propostas. ·
Após terem refletido sobre o tema serão formadas novas equipes. · Os que
tiverem a letra "a" formarão uma nova equipe. O mesmo acontecerá com
os que tiverem a letra b, c, d. · Agora todos partilharão o que foi debatido nas
equipes anteriores. · No final da dinâmica todos os participantes deverão ter
tomado conhecimento de todas as reflexões feitas.
48. Eu e Meu Grupo
·
Objetivo: Trabalhar com "grupo" em
equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o
plenário e a centralização do encontro numa só pessoa.
Avaliar o
grupo e a contribuição de cada um de seus membros.
·
Desenvolvimento:
Cada um
responde em particular às perguntas: · que me agrada no grupo? · que não me
agrada? · que recebo dele? o que deixaria de ganhar se ele se acabasse? · que
recebo de cada pessoa? · que ofereço ao grupo? · qual foi a maior tristeza?
Cada um responde o que escreveu. É importante ressaltar que não se trata de
discutir em profundidade mas principalmente de se escutarem reciprocamente.
Depois de ouvir todo mundo, fazer uma discussão do que fazer para que o grupo
melhore.
49. Passar Amor
·
Objetivo: A brincadeira do Passa Amor pode ser
utilizada nos encontros que falem sobre partilha, valorização da pessoa humana,
sobre o Sagrado Coração de Jesus etc.
·
Material: Confeccione um coração de cartolina em
um tamanho que fique escondido no meio de nossas mãos (pode se escrever Jesus
no centro do coração).
·
Como brincar:
Essa
brincadeira na verdade é o conhecido Passa anel, só que em vez de passarmos um
anel iremos passar um coração. Sorteia-se a criança que via passar o coração.
As outras sentam-se lado a lado, com as mãos fechadas (como para rezar) no
colo. A que está com o coração entre as palmas das mãos começa a passá-lo, ou seja,
finge que põe o coração na mão de cada um dos participantes, na verdade, só
deixa cair na mão de um. Quando acaba, abre as mãos mostrando que já não está
mais com o coração. Ao terminar, a criança pergunta a um dos participantes:
quem está com Jesus no coração? Se a criança acertar, vai passá-lo na vez
seguinte.
Dessa forma a
criança aprende brincando que Jesus está em todas as pessoas e que é necessário
enxergamos sua presença no irmão, todas as pessoas podem partilhar amor.
50. Fazendo Feira
·
Objetivo: Essa brincadeira visa integração, ao
contar uma história, a criança se desinibe diante do grupo, além de desenvolver
criatividade, coordenação motora e rapidez de raciocínio.
·
Material: Com antecedência, o catequista deve
preparar crachás coloridos com cores de frutas (amarela, laranja, roxa,
vermelha, verde etc.), escrever o nome dos catequizandos e entregar no início
do encontro.
·
Como brincar:
Os
catequizandos devem estar sentados em círculo. O catequista em pé, no meio da roda,
explica a brincadeira: a história que vou contar é sobre uma feira. Mas
atenção! Quando eu disser o nome da fruta, aquele que estiver com o crachá da
cor dessa fruta deve levantar-se, rodopiar em volta de sua cadeira e voltar a
sentar. Quando eu disser a palavra SACOLA, todos fazem a feira e mudam de
cadeira. O catequista senta-se numa das cadeiras, para que um dos catequizandos
fique sobrando e tenha que continuar a história.
51. Locomotiva
·
Objetivo :
De forma
divertida, podemos memorizar os cinco Mandamentos da Igreja. Cada vagão da
locomotiva representará um mandamento, e a locomotiva será o cristão. A
locomotiva só poderá partir assim que todos os vagões estiverem ligados a ela.
O catequizando só será capaz de percorrer os trilhos da evangelização se
transportar com a sua vida os cinco Mandamentos, ou seja, as cinco dicas que o
tornarão um verdadeiro cristão.
·
Como brincar:
Trace duas
linhas paralelas á distância de 10m, uma partida outra para chegada. Dividida
seu grupo de catequizandos e forme duas fileiras distantes uma da outra. Um dos
jogadores de cada equipe ficará atrás da linha de chegada, ele será a
locomotiva. Os demais jogadores representarão os vagões e ficarão em posição.
52. Amarelinha
·
Objetivo: Assimilar os Dez Mandamentos da lei de
Deus. Conscientizar o catequizando de que seguir os Dez Mandamentos o
aproximará ainda mais de Deus.
·
Material: Giz de lousa para riscar a amarelinha
no chão. Tampinha de garrafa ou um objeto com que se possa marcar a casa da
amarelinha.
·
Como Brincar:
Chame sua
turma para brincar. Com um giz, risque no chão os desenhos da amarelinha. tire
a sorte para ver quem começa. De fora da amarelinha, jogue uma tampinha, que
deverá cair na casa de número1. Antes de pular diga o Primeiro Mandamento e
depois, com um pé, comece a pular, seguindo a ordem dos números. Não pise a
casa onde está a tampinha. Só coloque os dois pés no chão quando houver uma
casa ao lado da outra. Vá pulando até chegar ao numero 2, abaixe-se,
mantendo-se num pé só, pegue a tampinha e pule por cima da casa de número 1.
Faça o mesmo com as outras casas. OBS: a brincadeira da amarelinha poderá ser
usada para trabalhar os sacramentos também, nesse caso deve-se riscar o desenho
com apenas sete casas.
53. Jovem e a Comunicação
·
Objetivo: Criar comunicação fraterna e madura
·
Desenvolvimento:
Distribuir aos participantes papel e
convidá-los a fazer um desenho de um homem e de uma mulher. Após o desenho,
eles devem anotar na figura:
a)
diante dos olhos, as coisas que viram e mais os
impressionaram;
b)
diante da boca 3 expressões ( palavras, atitudes ) dos
quais se arrependeu ao longo da sua vida;
c)
diante da cabeça 3 idéias das quais não abre mão;
d) diante do coração 3 grandes amores;
e) diante das mãos, ações inesquecíveis que
realizou;
f) diante dos pés, as piores enrascadas em que
se meteu.
·
Para discutir:
1-
Foi fácil ou difícil esta comunicação? Por que?
2-
Este exercício é uma ajuda? em que sentido?
3-
Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?
4- Este exercício pode favorecer o diálogo
entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?
54. Teste dos 3 minutos
Teste dos 3 minutos
Recomendações:
Você só tem 3
minutos para fazer o teste.
Leia atentamente todos os ítens antes de fazer qualquer um.
É expressamente proibido falar enquanto fizer o teste.
1.
Ponha seu nome no canto superior direito da folha.
2.
Faça um círculo em volta da palavra nome no ítem 1.
3.
Desenhe 5 pequenos quadrados no canto superior esquerdo
do papel.
4.
Ponha um “X” dentro de cada quadrado.
5.
Faça um círculo em volta de cada quadrado.
6.
Ponha sua assinatura sobre o título desta página.
7.
Logo em seguida ao título escreva “sim, sim, sim”.
8.
Faça um círculo em volta do ítem 7.
9.
Ponha um “X” no canto inferior esquerdo da página.
10.
Desenhe um triângulo em volta do “X” que você acabou de
desenhar.
11.
No verso desta página multiplique 13 por 12.
12.
Fure 3 buraquinhos no topo deste papel com sua caneta
ou lápis.
13.
Sublinhe todos os números pares desta página.
14.
Se você chegou a este ponto do teste dê 3 tapinhas nas
costas do companheiro ao lado.
15.
Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui,
levante o braço e conte até 3 mentalmente, abaixe o braço e prossiga.
16.
Com sua caneta ou lápis dê 3 batidas fortes na mesa.
17.
Se você é o 1º que chegou até aqui diga alto para todos
ouvirem: “Estou na frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!”.
18.
Faça um quadrado em volta do número do ítem anterior.
19.
Agora que você terminou de ler cuidadosamente todos os
ítems, faça somente o que está no ítem 1. Esqueça as outras quetões.
20.
Observe se o tempo de 3 minutos foi suficiente para
fazer o teste. Descanse!!!
Que proveito podemos tirar para a vida?
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